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Supertreinamento e Burnout





A Síndrome de Burnout são de natureza física e psicológica, que se caracterizas pelo estado de exaustão prolongada e diminuição do interesse, principalmente pela realização do trabalho. Burnout - da inglesa combustão- sintoma descrito como sendo uma sensação de exaustão percebida pela pessoa acometida.

Burnout - geralmente manifesta-se como resultado do esforço excessivo no trabalho, em que os interá-los é muito pequeno para a recuperação. Mais alguns autores consideram que algumas pessoas com determinadas traços de personalidade, são mais suscetíveis a esta síndrome.

Trabalhadores da área de saúde são freqüentemente propensos ao Burnout. Estudos realizados com esses profissionais demonstraram que aqueles que têm envolvimento com outros (intenso e emocionalmente envolvido), são mais propensos a síndrome de Burnout - Cordes& Dohety (1993).

Pesquisadores discordam quanto à natureza desta Síndrome. Alguns referem a despersonalização, caracterizado pela perda do interesse para o trabalho.Outros percebem como sendo um caso especial de depressão clínica, mais como apenas como uma forma de fadiga extrema, fora do contexto da despersonalização.

De fato esta Síndrome foi observada originalmente, em profissões, que dependem de um relacionamento mais exigente com outras pessoas, assim como; médicos, psicólogos, assistentes sociais, funcionário de departamentos, professores, bombeiros, enfermeiros, comerciários... Hoje, porém esta síndrome estende-se também a outros profissionais.

No campo esportivo esta síndrome acomete; atletas, treinadores, técnicos, árbitros, dirigentes... Quando se refere ao Burnout em relação ao atleta, (mais especificamente) além dos relacionamentos interpessoais muitas vezes carregados emocionalmente, existe a questão do treinamento excessivo, que pode contribuir para que esta síndrome se instale.

Este tipo de Burnout, relacionado com o esporte talvez seja mais bem compreendida se for estudado de forma particularizada, uma vez que os sintomas desta síndrome são de conteúdo altamente subjetivo e individualizado e que depende é obvio de fatores emocionais e fisiológicos. Seily (1976).

Meeusem (2001), respostas anormais (sinais e sintomas) sugerem que existe uma associação com estas respostas e as alterações nos sistemas neurológicos, endócrinos e imunológicos. Hackney (1990) fez a seguinte relação das características da síndrome do Sepertreinamento e Burnout;

Supertreinamento: Apatia, Letargia, Distúrbio do sono, Perda de peso, Freqüência cardíaca de repouso elevada, Dor muscular, Mudança de humor, Pressão arterial elevada, Distúrbio gastrintestinais, Recuperação tardia do esforço, Perda do apetite.

Burnout: Baixa motivação de energias, Problemas de concentração, Perda do desejo de competir, Falta de preocupação, Distúrbio do sono, Esgotamento físico e mental, Auto estima diminuída, Afeto negativo, Mudanças de humor, Abuso de substâncias, Mudanças de valares e crenças, Isolamento emocional, Ansiedade elevada, Altos e baixos.

Costill (2001) relacionou as seguintes respostas do sistema nervoso simpático e parassimpático à síndrome do supertreinamento de Burnout;

Do Sistema Nervoso Autônomo simpático; Aumento da freqüência cardíaca, Aumento da pressão arterial,, Diminuição das massa corporal, Distúrbio do sono, Instabilidade emocional, Taxa metabólica basal elevada.

Do Sistema nervoso Autônomo Parassimpático; Diminuição da freqüência cardíaca, Diminuição de pressão arterial de repouso, Recuperação rápida da Freqüência cardíaca após o exercício. Inicio precoce de fadiga.

Das duas condições apresentadas, no que se refere as alterações do sistema nervoso autônomo, durante um processo de supertreinamento, são as do sistema nervoso autônomo simpático, Kuipers & Heizer, (1998).

Também existem respostas endócrinas ao supertreinamento, mais como o treinamento intenso e a síndrome do supertreinamento produzem respostas semelhantes (níveis endócrinos),por esse motivo a medida isolada destes valores não dever ser utilizados no diagnóstico para determinar se um atleta se encontra ou não numa situação de estresse ou de uma síndrome de Burnout ou supertreinamento.

Costill (1990) descreve que a diminuição da testosterona concomitante ao aumento cortisol, poderia aumentar mais o metabolismo do que o anabolismo das células, ocorrendo também aumenta de adrenalina e noradrenalina, que elevaria freqüência cardíaca e a pressão arterial.

Diagnostico (Elementos)

a) observar a freqüência cardíaca; mais freqüente em atletas com excesso de treinamento, do que naqueles que estão mais bem adaptados ao esforço dos treinos.

b) baixa imunidade; (nem todos os atletas apresentam redução do sistema imunológico, desde que ele esteja adaptado a demanda do treinamento.

c) consumo de oxigênio; o atleta com esta síndrome perde a capacidade aeróbica, quedas do desempenho e da eficiência, (assim se deve mensurar o consumo do oxigênio durante o exercício), pois quanto maior o esforço e menor o rendimento maior é o consumo de oxigênio. Existe uma relação entre Fcmax e o Vo2max.

d) alterações de concentrações e enzimas séricas; após um período de treinamento muito intenso, verificou-se um aumento dos níveis séricos de algumas enzimas, como a creatina quinase (CK) a transaminase glutâmico (TGO) e o lactato desidrogenassem (LDA). Estudos realizados em indivíduos com essas alterações demonstraram que os mesmos apresentaram diferentes níveis de lesão muscular.

Burnout; é definida por alguns estudiosos como uma das conseqüências mais marcantes do estresse profissional, que se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade em relação aos acontecimentos em sua volta.

Esta síndrome refere-se a um tipo de estresse ocupacional mais freqüente para profissionais que mantém uma relação constante e direta com outras pessoas, principalmente quando esta relação é em sua essência de ajuda; assim como as exercidas pelos profissionais da área de saúde.

Inicialmente a síndrome de Burnout foi observada em profissões, relacionadas a um contato interpessoal mais exigente, tais como médicos, psicólogos, assistentes sociais, funcionários de departamento, professores, comerciários, enfermeiros, bombeiros... Hoje, entretanto, sabe-se que esta síndrome já atinge a todos os profissionais que interagem de forma ativa com pessoas, que cuidam ou solucionam problemas, que obedecem a critérios técnicos e métodos mais exigentes e fazem parte de trabalhos sujeitos às avaliações constantes.

Comentário - Quanto ao supertreinamento embora não se tenha conhecimento concluso sobre o supertreinamento (que as sobrecargas físicas e psicológicas), possam desencadear em certas pessoas a síndrome é bom não esquecer que os sinais e sintomas físicos e psicológicos que eventualmente se manifestam, devem ser levados em consideração, pois são indícios de que algo está errado. E está na hora de parar, para fazer uma avaliação, sobre os procedimentos envolvidos no cotidiano do atleta (esforços físicos e envolvimentos emocionais) Desta forma técnicos e treinadores devem observar as mudanças quanto ao rendimento do atleta, assim como seu estado emocional, pois caso identifiquem algo que evidencie sinais da síndrome do supertreinamento devem fazer intervenções, imediatas, (com ajuda de outros profissionais), com o objetivo de evitar que esta síndrome se instale,pois se isto acontecer, o resultado é sem duvida uma interrupção nos objetivos e perspectivas da equipe e do atleta.

Link
Síndrome de supertreinamento; Canelite demorada; Artrose do quadril...
Comentário Wilba Psicologo
Referência:
Samulski Dietmar,Psicologoa do Esporte,Ed.Manoele,Sâo Psulo,2002

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