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Da Distimia a depressão

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Da Distimia a depressão


Da Distimia a depressão (Veja no final link transtornos de Humor)

Distimia do grego “dys” que significa “anormal. irregular ou defeituoso” enquanto o sufixo “thymia” se refere ao timo (órgão linfático que se localiza na parte ântero-superior da cavidade torácica) acreditava-se que estivesse associada ao controle do humor. A distimia e uma forma de doença relacionada ao estado de humor de forma persistente ao longo do tempo (podendo durar alguns anos) durante a maior parte do dia.

O comportamento distímico tem seu inicio frequentemente na infância, adolescência ou adulto jovem. Observa-se, portanto algumas características peculiares no surgimento da distimia, destacando-se geralmente em crianças as expressões de irritabilidade e mau humor ou apresentar-se muito quieta e reservada, enquanto no meio adolescente, não raro, se pode associar ao comportamento distímico alem da rebeldia e a irritabilidade o uso de substância psicoativa. 


É provável que este comportamento muitas vezes passe despercebidos pelos pais ou educadores que entendem que o comportamento por eles apresentados ser apenas mais um aspecto normal do desenvolvimento. Muitas vezes, na verdade, são sinais evidentes das primeiras manifestações do comportamento distímico. Hoje agravado, ainda mais, pela associação que frequentemente fazem com uso de drogas psicoativas.

A pessoa acometida por distimia apresentam humor triste por períodos longos, e podem apresentar sinais característicos entre os quais se pode destacar a insônia ou sonolência, cansaço e falta de interesse, perda de autoestima ou mesmo dificuldade de concentra-se, alem de não ser capaz de elaborar projetos para galgar outras oportunidades na sociedade na qual estão inseridos. Um jovem nesta situação, não é capaz de entenderem que são portadores de tal transtorno, (incapazes de Insight), uma vez que acreditam ser o seu comportamento, nada mais do que o seu jeito, e por esse motivo tanto eles quanto os pais e educadores, não buscam as necessárias intervenções terapêuticas em seu beneficio.

A importância da intervenção terapêutica (diagnostico) logo no inicio das primeiras manifestações do comportamento distímico se deve principalmente com meio de controlar os incômodos apresentados pelo transtorno da pessoa acometida. Estas intervenções possibilitam observar quais outras formas de alterações possam estar associado ao comportamento distímico. E comum observar que a distimia podem estar relacionada a outras formas de alterações tais como; a depressão ou ansiedade também manifestações psicossomáticas (queixas físicas dores...) alem de uso de substancias psicoativas, que com a facilidade de aquisição da droga, cada vez mais, os jovens são inclusos neste contexto.

A distimia é uma forma de depressão leve estimas-se que cerca de 5% da população mundial seja afetada por este tipo de transtorno. No Código Internacional de Doença CID 10 faz referencia ao transtorno depressivo classificando em F30. 2. E assim descreve; o paciente apresenta um rebaixamento do humor, redução da energia e diminuição da atividade. Existe alteração da capacidade de experimentar o prazer, perda de interesse, diminuição da capacidade de concentração, associadas em geral à fadiga importante, mesmo após um esforço mínimo. Observam-se em geral problemas do sono e diminuição do apetite. Existe quase sempre uma diminuição da autoestima e da autoconfiança e frequentemente ideias de culpabilidade e ou de indignidade, mesmo nas formas leves. O humor depressivo varia pouco de dia para dia ou segundo as circunstâncias e pode se acompanhar de sintomas ditos "somáticos", por exemplo, perda de interesse ou prazer, despertar matinal precoce, várias horas antes da hora habitual de despertar, agravamento matinal da depressão, lentidão psicomotora importante, agitação, perda de apetite, perda de peso e perda da libido. O número e a gravidade dos sintomas permitem determinar três graus de um episódio depressivo: leve, moderado e grave. Daí a importância de intervenção terapêutica para as pessoas portadoras de um comportamento distímico, uma vez que se negligenciado tal procedimento a pessoa pode ser levada a desenvolver uma outra forma de depressão.

Embora a distimia não seja curável ela pode ser controlada através de um tratamento sistemático com esquemas medicamentosos e intervenções terapêuticas psicológicas. No entanto uma pessoa que seja diagnosticada como distímico não deve abandonar o tratamento, mesmo estando se sentindo bem, como forma preventiva, para evitar o aparecimento de novos episódios (caso suspenda o tratamento) que poderá evoluir para um tipo de depressão mais perturbadora e de difícil tratamento. Com certeza a pessoa portadora de um transtorno distímico poderá levar uma vida de realizações, estudarem, trabalhar, enfim; realizar suas tarefas diárias mantendo o controle dos aspectos terapêuticos a ele indicado tanto do psiquiatra quanto do psicólogo. Alem dos medicamentos, a psicoterapia e de grande importância para o tratamento de pessoas acometidas por distimia. Algumas linhas psicoterapêuticas podem ser utilizadas podendo ser de base analítica ou cognitiva comportamental, indispensável ao acompanhamento do distímico para uma melhor qualidade de vida. wra 30/11/2010

 
Tratamento da distimia e ciclotimia

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3 comentários:

bastos disse...

Muito educativo, Parabéns...São estas ações que contribui para uma sociedade melhor. Lindoval Paulo.

WILBAPSICOLOGO disse...

Bastos obrigado pelo comentário, este tipo de troca de informação é um tipo de opinião importante sobre o que publicamos ainda mais quando observamos que postagens de conteúdo desta natureza são poucos comentados, não sei bem o porquê. Isto sem duvida ajuda a continuar a busca pela publicação de novas postagens que no meu blog Wilba interativo está direcionado a saúde mental. Mais uma vez obrigado pelo comentário.

Anônimo disse...

Muito obrigada

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