PROPOSTA
PARA UM PLANO TERAPÊUTICO EM SAÚDE MENTAL
O Plano
terapêutico aqui sugerido tem a finalidade de atender os objetivos de
instituições hospitalares de referência assim como para serviços substitutivos
em saúde mental. Um plano terapêutico em saúde mental está direcionado a
oferecer uma assistência mais especifica ao doente mental, ou portador de um
transtorno mental ainda que seja este transitório. Atualmente novas formas de
abordagens vêem a se contrapor a velha e tradicional forma de assistência ao
doente mental. Alem do que preconiza a reforma psiquiátrica, também surge uma
nova forma de condução a assistência aos usuários dos serviços de saúde. Existem
as especialidades em que os profissionais da área de saúde traçam metas e
objetivos a seguir, em comum acordo com o paciente, delimitando obstáculos para
eliminá-los e atingir metas, pré-estabelecidas, este é um trabalho construído
atualmente pelo treinador de saúde (coaching) profissionalmente
conhecido como um coach e seu cliente, (Coachee).
Infelizmente
ainda hoje no Brasil este novo tipo de abordagem está longe de ser utilizada em
nossos hospitais públicos. Como ainda não atingimos tal estágio ao menos, antes
de tudo, se tem que levar em consideração o que é terapêutico e o que não é
terapêutico para o paciente. No entanto em certos momentos não podemos levar em
consideração a vontade do paciente. Assim quando o paciente chega ao hospital
(acompanhado de familiares ou até mesmo de autoridade policial) em surto, com
quadro de agitação psicomotora, desorientada e sem capacidade de formar juízo,
aí sim as intervenções terapêuticas dever ser realizadas sem o consentimento do
mesmo. E por este motivo só após remissão do surto inicial é que se deve
(respeitando a ética profissional e a relação multidisciplinar) construir um
plano terapêutico, delineando entre as opções terapêuticas existentes na
instituição, e que mais se adéqüem necessidade do paciente.
As
intervenções aqui sugeridas são regulamentadas pela LEI n° 10.216,
de seis de
abril de 2001, que dispõe sobre os procedimentos legais da internação
psiquiátrica em todas as suas modalidades, e na portaria 251/03/01/2002 que
define critérios de avaliação em hospitais psiquiátricos. No artigo 6°da lei
10.216, dispõe que a internação psiquiátrica somente será realizada mediante
laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos. No artigo 7° da
mesma lei, parágrafo único; "O término da internação involuntária dar-se-á por
solicitação escrita do familiar, ou responsável legal, ou quando estabelecido
pelo especialista responsável pelo tratamento." Como anteriormente havia
ressaltado o caso em que não se pode levar em consideração a vontade do
paciente, aí fica ressalvado que o procedimento é assegurado, sua legalidade
mediante a permissão escrita de terceiros. Neste caso sem a permissão do
paciente os procedimentos iniciais são realizados, uma vez que se entende que
tais procedimentos são terapêuticos ainda que contra a vontade do mesmo. É o
caso das intervenções medicas em prescrições medicamentosas imediatas
(urgências) para amenizar o transtorno apresentado pelo paciente.
Tradicionalmente tudo é prescrito, e o paciente tem que seguir a risca, todas as
indicações dos profissionais especialmente os do médico. Em alguns
transtornos como na depressão profunda aguda ou recorrente por exemplo. E comum
observarmos que nenhuma intervenção parece não se adequar de inicio, ao portador
desse tipo de transtorno.
Na pratica
clinica, em instituição psiquiátrica, diariamente tenho observado que uma
atividade que muitas vezes, naquele momento, não é terapêutica para o paciente,
Como exemplo o caso em que o paciente é usuário de bebida alcoólica e não deseja
participar do grupo dos alcoólicos anônimos. Mesmo assim o paciente é
encaminhado para participar daquela atividade só porque aquele procedimento da
proposta terapêutica, vigente naquela instituição é vista como de fato
terapêutica. Assim entendo que antes de se designar a terapêutica para cada
paciente se tem que levar em consideração, não só o plano terapêutico disponível
na instituição, mais também as preferências do paciente.
A questão
terapêutica é muito relativa se levarmos em consideração os acontecimentos que
envolvem as ações terapêuticas. Assim quando selecionamos uma parcela da
população de pacientes internos para realizar um passeio pela cidade, isto sem
duvida não deixa de ser terapêutico. Mais se levarmos em conta a questão que
antes ressaltei como relativa aí sim algo parece que não e tão terapêutico como
pensamos ser. Pois alguns pacientes que não foram selecionados para tal
atividade ficam revoltados, já observei momentos em que pacientes não
selecionados ficaram insatisfeitos porque não foram incluídos, na lista dos
contemplados para tal procedimento terapêutico. Por outro lado temos a questão
da responsabilidade com a segurança dos pacientes que por algum tempo se
ausentam da instituição para realizarem tal atividade e correm o risco de
aproveitar a oportunidade para se ausentar do grupo, além de no trajeto a
probabilidade de envolvimento com acidente entre outros.
E quanto
ao atendimento clinico individual. Será que o mesmo está sendo de fato
respeitado o sigilo as informações prestadas pelo paciente? Quanto às anotações
em prontuários o que deve realmente ser relatado (posto no prontuário) para
preservar a integridade do paciente? Todos parecem conhecer este aspecto da
situação ética Mais em alguns momentos
durante minha permanência em instituição tenho visto alguns colegas
negligenciarem este aspecto da privacidade a informações confidencial de
pacientes, que algumas vezes vão parar em prontuários, compartilhados por outros
funcionários, que não deviam e nem tem formação para estar o par de tais
informações. E o pior é que alguns momentos o mesmo paciente chega a ser
assistido em atendimento individual, (sua escuta) por dois psicoterapeutas, em
momentos distintos, o que evidencia, portanto a falta de critérios no traçar de
objetivos em beneficio do paciente. Se fossemos enumerar de forma mais detalhada
cada situação terapêutica, desenvolvida em instituição hospitalar psiquiátrica,
e até mesmo em serviços substitutivos, certamente sempre iríamos relatar ou
descrever os aspectos favoráveis e desfavoráveis de cada atividade terapêutica
que realizamos em benefício terapêutico do paciente. Por este motivo deveremos
estar sempre atentos para evitar que coisas como esta venham acontecer em
instituições que devem pautar um trabalho voltado para a assistência ao portador
de um transtorno mental . Daí a importância de um projeto terapêutico escrito
para a instituição e que atenda individualmente a necessidades do usuário como
preconiza a LEI n° 10.216, de seis de abril de
2001 e a portaria 251/03/01/2002 do PROGRAMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DOS
SERVIÇOS HOSPITALARES – PNASH/PSIQUIATRIA.
Portanto a
intenção de construção deste projeto é apenas uma síntese, como proposta de um
plano terapêutico apenas mais um entre muitas outras propostas terapêuticas que
possam existir. Procuro, no entanto fazer uma reflexão sobre os novos
procedimentos, preconizados pela da reforma psiquiátrica. Alem disso, realizei
alguns comentários sobre os procedimentos terapêuticos deste plano e alguns
parâmetros para a construção de planos específicos em todas as modalidades. Cuja
intenção é colaborar com colegas e outros profissionais para a elaboração de
cada item de modalidade. E ao mesmo tempo abrir espaço para o dialogo sobre
essas dificuldades... Sei que cada profissional tem encontrado também muitos
empecilhos a realização de suas atividades desde os profissionais de apoio, de
nível superior até mesmo os gestores das instituições de base e referencia. É
obvio que cada plano terapêutico e todos os debates sempre deve se adequar a
cada realidade institucional e mais especialmente a cada peculiaridade da
intenção terapêutica a que se proponha ser utilizado em beneficio do portador de
um transtorno mental ou comportamental em regime de internação.
Objetivos:
Objetivo
geral
Administrar
aos usuários um serviço especializado e de referência
Objetivo
Especifico
*Assistir a
reinserção social dos usuários através de ações multiprofissionais que envolva
educação, trabalho terapêuticos, atividades esportivas, cultura e
diversão.
*Trabalhar a qualidade de vida dos usuários e seus familiares através de atividades realizadas por equipe multiprofissional com assistência grupal e individual.
*Trabalhar a qualidade de vida dos usuários e seus familiares através de atividades realizadas por equipe multiprofissional com assistência grupal e individual.
*Reconstruir
uma melhor qualidade de vida para usuários e familiares através de ações
terapêuticas assistida.
*Utilizar
suporte ao atendimento em regime de atenção sistemática e
diária.
*Minimizar
o transtorno apresentado pelo paciente em regime de internação.
01-Socioterapia
Na Socioterapia são
utilizados técnicas e métodos terapêuticos que tem como propósito, a reinserção
e readaptação do individuo dentro do contexto sócio-cultural no qual está
inserido. E que por algum motivo se encontram desajustados, ou até mesmo
marginalizados.
02-Oficina
Terapêutica
As oficinas
têm como objetivos realizar encontros através de atividades terapêuticas, cujo
propósito é promover o exercício da cidadania de pacientes portadores de algun
transtorno através na maioria das vezes da arte como forma de inclusão
social. Desenvolver
habilidades motoras, criatividade e afasta a ociosidade.
03-Oficina de
Canto
Tem por
finalidade oferecer ao paciente um ambiente que priorize o bem estar e alegria
de viver, e ao mesmo tempo despertar no individuo o gosto pela musica. Alem de
minimizar a tristeza as angustias tão comum aos portadores de transtornos
mentais.
04-Cozinha Experimental
Utilizar a cozinha
experimental como uma atividade ocupacional e terapêutica, através da culinária
regional, a fim de oferecer aprendizados sobre o ato de fazer e preparar
alimentos, utilizando técnica culinária regional adequada às necessidades do
usuário para educação e promoção da saúde. Integrar e sociabilizar pacientes em
virtude da cozinha regional.
05-Atividades de Leitura
na Biblioteca
Uma atividade através da
leitura em biblioteca se torna ainda mais importante para o paciente quando a
atividade e realizada assumindo um caráter terapêutico. Favorecer a leitura e
atualização do paciente.
06-Grupos Terapêuticos
Esta técnica
pode ser realizada em diversas situações, entre elas podemos citar a formação de
grupos operativos com familiares de pessoas portadoras de doenças mentais,
grupos com atletas, com usuários de drogas, e um grande numero de opções para
realização desta técnica.
Essencial para integração entre usuários em processos de
identificações.
07-Grupos Operativos
Na realização
dos grupos operativos existem vínculos, que teoricamente é composta por uma
estrutura bastante complexa - isto porque dentro de um grupo sempre haverá
interferências de um personagem nas relações. Oferecem condições ao profissional e aos
pacientes de trabalharem as dificuldades relacionadas à sua
enfermidade
08-Grupos de Familiares
Trabalhar o tema família e doença mental tem por objetivo o interesse de compreender como é a vida cotidiana do familiar do portador, por exemplo, de doença mental grave. Minimizarem a dor e sofrimento de familiares
09-Grupos
Especiais - Formação de grupos com usuários de Substancia
ilícitas paa Conscientização e Redução de
danos.
10-Grupo de Alcoólicos
Anônimos
Durante sua
primeira década, Alcoólicos Anônimos acumulou uma experiência substancial que
indicava que certos princípios e atitudes em nível de Grupo tinham grande valor
para assegurar a sobrevivência da estrutura da Irmandade.Orientar possíveis encaminhamentos aos
grupos de Alcoólicos em suas comunidades.
11-Atendimento Clínico
Individual
Personalizar atendimento ao paciente portador do transtorno.
12-Atendimento
Multiprofissional
O Atendimento
Multiprofissional é um tipo integrado de atividade, em que vários profissionais,
em suas instituições, utilizam com forma de melhor interagir frente aos
problemas de saúde mental. Possibilitar a equipe o relacionamento interdisciplinar completando o
entendimento sobre o quadro clínico do paciente.
13-Passeios
Terapêuticos [Programados]
Oferecer situações capazes
promover a reinserção do paciente no meio social.
14-Horta Terapêutica
A horta
terapêutica é uma atividade auxiliar no tratamento de pacientes portadores de
transtorno mental seja ele grave ou não. Esse tipo de terapia é uma atividade
ocupacional, que em primeiro lugar deve ser destinada ao paciente que se
identifica por esse tipo de atividade.Oferecer
condições ao paciente de desenvolver atividades relacionadas à cultura regional
do meio em que vive.
15-Biodança
A Biodança é
uma técnica terapêutica criada pelo Psicólogo e Antropólogo Chileno Rolando Toro
Araneda. Biodanza do espanhol é um neologismo do grego Bio = a vida + dança que
em nosso entendimentos significa a "dança da vida".Seu principal objetivo é a
integração afetiva humana através de um encontro não-verbal utilizando como
instrumento a musicas.Através da musica e da dança de forma
descontraída auxiliar na formação da expressão corporal.
16-Psico-drama
Psico-drama
pode ser aplicado em duas áreas distintas, a Psicoterapêuticas e a pedagógica. É
uma técnica baseada em atividades realizadas em grupo, cujo fundamento é a
espontaneidade e criatividade e a teoria dos papeis.Possibilitar ao grupo de pacientes o
desenvolvimento de um tema através da representação e do
compartilhamento.
17-Comemorações
Festivas
Atualizar usuários sobre as
festividades culturais e regionais.
18-Comemorações Mensais
Dia dos Pais, Dia das Mães,
Festas Cívicas.
19 – Visitas de
Familiares
Oferecer aos pacientes
momentos emocionais que contribuem para o fortalecimento dos laços
familiares.
20-Atividades
Desportivas
Melhorar a condição cárdio
respiratória do paciente alem de promover momentos de descontração e
lazer.
Obs.: As opções terapêuticas
acima relacionadas, são apenas algumas considerações sobre a atividade a ser
realizada e não objetivos específicos.
Algumas Considerações Sobre aa Atividades Terapêuticas
01) A Socioterapia é uma atividade
terapêutica, cujo objetivo e oferecer ao individuo uma melhoria de condições de
vida através de técnicas de investigação para determinar qual o melhor
procedimento a ser indicado em seu caso. Na Socioterapia são utilizados técnicas
e métodos terapêuticos que tem como propósito, a reinserção e readaptação do
individuo dentro do contexto sócio-cultural no qual está inserido. E que por
algum motivo se encontram desajustados, ou até mesmo marginalizados.
Entre os métodos utilizados na socioterapia são utilizados frequentemente a Observação, Técnica de entrevistas Historia de vida, formulários e estudo de casos (Clinico). De forma geral se realiza uma anamnese do individuo que procura o serviço. Com o levantamento de dados apurados sobre a vida do individuo se pode chegar a um diagnostico e a partir deste se pode então utilizar a técnica ou o métodos mais adequados a sua terapêutica. Em alguns conflitos ou desajustamento se pode utilizar o sócio-drama. Na realização do sociodrama é necessário um grupo de pessoas não muito grande, um conflito uma historia. Que pode ser qualquer coisa do cotidiano um conflito entre idosos e jovens, pai e filho e assim escolher entre eles atores para a representação. Porem esta técnica deve ser realizado por técnicos especializados, a fim de que não venha causar constrangimentos a qualquer membro participante do grupo. O sociodrama possibilita a liberação de tensões através do dialogo sobre as dificuldades por cada membro do grupo. Enfim a técnica é utilizada para favorecer a comunicação e a interação entre os participantes do grupo. Também podem ser utilizadas algumas técnicas de Dinâmica de Grupo. (São ferramentas que completam o processo de formação e organização que proporcionam a criação e recriação do conhecimento). E até algumas atividades Lúdicas. (é todo e qualquer movimento que tem como objetivo dar prazer em sua execução, cuja finalidade e divertir o praticante). É conhecida com uma forma de brincar
A socioterapia tem sido utilizada em instituições psiquiátricas com meio de facilitar a ressocialização do paciente portadores de transtornos psiquiátricos. Através da socioterapia o paciente pode encontrar o melhor meio para sua integração ou reintegração no meio em que vive. Dentre os procedimentos utilizados nas ações terapêuticas encontram-se a conscientização do paciente sobre a importância da terapia medicamentosa a disciplina no tratamento, direitos e deveres, os preconceitos, seus limites e seu papel no meio em que este inserido. Quanto ao tema preconceito este é obviamente encontrado entre familiares que devido ao comportamento apresentado pelo parente próximo o julgam louco. E que o mesmo deve ser alienado da família mantê-lo distante dos vizinhos a fim de preservar o "status” da família. Este e um papel importante a ser cumprido pelo socioterapeuta, convidando seus familiares para participarem de atividades realizadas na instituição, afim de que passem a encarar a doença mental a partir de referencial diferente sem tabus e discriminação. Diante de ações como esta o paciente nas atividades socioterápicas em seu relacionamento com outros picantes, assim com outros profissionais e com a participação de familiares, sem duvida terá uma elevação da sua auto-estima e autoconfiança o que proporcionara um melhor entrosamento em sua convivência dentro de sua comunidade.
Comentário - A socioterapia e uma técnica que poder beneficiar qualquer pessoa, desde que se encontra em condições que se possa considerar fora dos padrões considerados normais para a comunidade. Pessoas portadoras de necessidades especiais com limitações físicas, auditivas, visuais, motoras.Síndrome de Down,Autismo,portadores de doenças mentais,dependentes químicos...e todo e qualquer outro grupo da comunidade que necessite de apoio através de ações terapêuticas profissionais para que possa melhor se integrar ou reintegrar a meio social que vive.
Entre os métodos utilizados na socioterapia são utilizados frequentemente a Observação, Técnica de entrevistas Historia de vida, formulários e estudo de casos (Clinico). De forma geral se realiza uma anamnese do individuo que procura o serviço. Com o levantamento de dados apurados sobre a vida do individuo se pode chegar a um diagnostico e a partir deste se pode então utilizar a técnica ou o métodos mais adequados a sua terapêutica. Em alguns conflitos ou desajustamento se pode utilizar o sócio-drama. Na realização do sociodrama é necessário um grupo de pessoas não muito grande, um conflito uma historia. Que pode ser qualquer coisa do cotidiano um conflito entre idosos e jovens, pai e filho e assim escolher entre eles atores para a representação. Porem esta técnica deve ser realizado por técnicos especializados, a fim de que não venha causar constrangimentos a qualquer membro participante do grupo. O sociodrama possibilita a liberação de tensões através do dialogo sobre as dificuldades por cada membro do grupo. Enfim a técnica é utilizada para favorecer a comunicação e a interação entre os participantes do grupo. Também podem ser utilizadas algumas técnicas de Dinâmica de Grupo. (São ferramentas que completam o processo de formação e organização que proporcionam a criação e recriação do conhecimento). E até algumas atividades Lúdicas. (é todo e qualquer movimento que tem como objetivo dar prazer em sua execução, cuja finalidade e divertir o praticante). É conhecida com uma forma de brincar
A socioterapia tem sido utilizada em instituições psiquiátricas com meio de facilitar a ressocialização do paciente portadores de transtornos psiquiátricos. Através da socioterapia o paciente pode encontrar o melhor meio para sua integração ou reintegração no meio em que vive. Dentre os procedimentos utilizados nas ações terapêuticas encontram-se a conscientização do paciente sobre a importância da terapia medicamentosa a disciplina no tratamento, direitos e deveres, os preconceitos, seus limites e seu papel no meio em que este inserido. Quanto ao tema preconceito este é obviamente encontrado entre familiares que devido ao comportamento apresentado pelo parente próximo o julgam louco. E que o mesmo deve ser alienado da família mantê-lo distante dos vizinhos a fim de preservar o "status” da família. Este e um papel importante a ser cumprido pelo socioterapeuta, convidando seus familiares para participarem de atividades realizadas na instituição, afim de que passem a encarar a doença mental a partir de referencial diferente sem tabus e discriminação. Diante de ações como esta o paciente nas atividades socioterápicas em seu relacionamento com outros picantes, assim com outros profissionais e com a participação de familiares, sem duvida terá uma elevação da sua auto-estima e autoconfiança o que proporcionara um melhor entrosamento em sua convivência dentro de sua comunidade.
Comentário - A socioterapia e uma técnica que poder beneficiar qualquer pessoa, desde que se encontra em condições que se possa considerar fora dos padrões considerados normais para a comunidade. Pessoas portadoras de necessidades especiais com limitações físicas, auditivas, visuais, motoras.Síndrome de Down,Autismo,portadores de doenças mentais,dependentes químicos...e todo e qualquer outro grupo da comunidade que necessite de apoio através de ações terapêuticas profissionais para que possa melhor se integrar ou reintegrar a meio social que vive.
A Equipe
multiprofissional é formada por: Medico psiquiatra, Medico clínico assistente,
Psicólogo Assistente, Assistente Social, Enfermeiro, Professor de Educação
Física, Terapeuta Ocupacional; Arte Terapeuta. Entre
outras.
02) OFICINAS TERAPÊUTICAS
As oficinas têm como objetivos realizar encontros através
de atividades terapêuticas, cujo propósito é promover o exercício da cidadania
de pacientes portadores de transtorno mental através na maioria das vezes da
arte como forma de inclusão social. Há muito tempo que se utiliza em
psiquiatria, as oficinas, como forma de trabalhar as dificuldades do pacientes.
Portanto com o tempo os conceitos vêm passando por transformações
significativas. Atualmente se tem levado em consideração, princípios voltados
para cada realidade institucional e regional, levando em consideração também as
preferências dos pacientes e suas habilidades. No inicio com a técnica livre era
utilizada como forma de acesso ao mundo interior do paciente. Acreditando-se que
esta técnica por si só propiciava a cura do enfermo. Hoje, portanto o importante
e definir ações que proporcionem ao doente oportunidade para a
desinstitucionalização dando maior importância ao processo criativo do paciente.
Retirando do médico a exclusividade nas decisões terapêuticas que muitas vezes
não compartilhavam com interesses e vontade do próprio paciente. Hoje, portanto
sabe-se que as ações terapêuticas devem ser compartilhadas com toda equipe. Mais
sempre sem deixar de levar em consideração a realidade institucional e regional
e a tendências vocacionais do paciente. Não se devem impor ações terapêuticas de
outras regiões que não tem nada a ver com a realidade em que está inserido.
Mesmo contra a sua vontade, só porque tais ações são consideradas terapêuticas
para a instituição.
03) OFICINA DE CANTO
03) OFICINA DE CANTO
Tem por
finalidade oferecer ao paciente um ambiente que priorize o bem estar e alegria
de viver, e ao mesmo tempo despertar no individuo o gosto pela musica. Alem de
minimizar a tristeza as angustias tão comum aos portadores de transtornos
mentais.
Uma
oficina de canto dever ser realizada com no mínimo as seguintes condições;
a) Sala
com dimensões adequadas ao tamanho do grupo;
b)com
carga horária em torno de 01 hora;
c)
Numero de participantes em torno de doze pessoas;
d) Em
se tratando de pacientes internos relacionar pacientes em condições
psicossociais satisfatórias para realização da sessão.
Comentário-Uma oficina de canto deve ser realizada
por um professor de Musica que realizara; técnicas de respiração; técnicas
musicais; dinâmicas para o canto, musicalidade e técnicas
vocais.
04) COZINHA EXPERIMENTAL
Utilizar a cozinha experimental como uma atividade ocupacional e terapêutica, através da culinária regional, a fim de oferecer aprendizados sobre o ato de fazer e preparar alimentos, utilizando técnica culinária regional adequada às necessidades do usuário para educação e promoção da saúde.
A cozinha experimental deve ser realizada em ambiente especialmente projetado para serviços de alimentação em que se devem manter os padrões de higiene das instalações dos equipamentos, e de todos os utensílios, da qualidade dos alimentos e da água. O Trabalho deve ser supervisionado por profissional especializado que cuidara do manejo correto dos alimentos e dos resíduos e da saúde dos demais membros da equipe. A fim de que o objetivo terapêutico da atividade promova aprendizado, educação e saúde e, portanto a auto estima do paciente enquanto membro do grupo. WRA2010-10-08
Comentário - Este tipo de atividade parece ser essencialmente empírico e sem grandes exigências, mais não é, portanto é necessário que se faça um projeto, a fim de que sejam delimitados parâmetros referentes à manipulação dos alimentos e dos integrantes ( que não devem apresentar qualquer tipo de enfermidade) e também aspectos das instalações físicas que devem ser projetados para atender as exigências do objetivo terapêutico, das normas e dos padrões de higiene. Wra2010-10-01
05) ATIVIDADES DE LEITURA - BIBLIOTERAPIA
Uma atividade através da leitura em biblioteca se torna ainda mais importante para o paciente quando a atividade e realizada assumindo um caráter terapêutico. Neste ponto a atividade passa a ser muito mais do que uma simples atividade de leitura,ela passa a ser uma ação terapêutica que podemos denominar de “Biblioterapia”. A biblioterapia e um termo que tem origem no grego (De biblion + Therapein) assim podem utilizar o termo biblioterapia ou biblioterapêutico quando nos referimos a uma atividade terapêutica realizada na biblioteca.
Dentro desta perspectiva, esta atividade sugere uma forma especial para a terapêutica com pacientes portadores de transtornos mentais. Através da leitura, que permita uma atualização e aprendizado e ao mesmo tempo uma identificação que permite ao paciente uma interação entre o que é e o que pode ser. Ou seja; seu universo e a realidade. Uma atividade de leitura e de grande importância para o paciente no conjunto de ações terapêuticas a ele apresentado, uma vez que ao ler um texto o individuo –paciente- passa a construir através do processo de identificação um texto paralelo intimamente ligado as suas experiências pessoais. Isto acontece porque, embora significado dos conceitos seja de conhecimento geral, (a forma como são assimilados culturalmente) é diferente no que se refere à assimilação pessoal e à resposta apresentada -apos a decodificação do termo- pelo paciente, em sua subjetividade.
Este fenômeno faz parte do processo intuitivo de cada individuo. Frequentemente alguns pacientes em suas patologias apresentam alterações no significado dos conceitos que para ele muitas vezes já não significam o que devem significar -significado geral- e nestas condições o individuo após decodificar um determinado conceito a ele apresentado manifestara como resposta algo inteiramente sem significado e sem coerência no sentido da interpretação que o mesmo dá ao termo, em relação ao verdadeiro significado do deste. Isto permite ao técnico melhor entender e compreender que as palavras manifestas - extensão do pensamento- refletem o nível de alteração apresentada pelo paciente, que vão desde uma ”simples” interpretação neurótica a mais inesperada interpretação delirante psicótica. E, portanto o técnico deve utilizar técnicas e abordagens adequadas para intervenção durante o diálogo com o paciente.
Comentário – O papel da leitura é importante para a melhoria da qualidade de vida do paciente durante o período de internação hospitalar. Através da leitura ou da Biblioterapia,(leitura assistida) o terapeuta pode desempenhar importante contribuição para minimizar os sentimentos de angústia, isolamento, fragilidade física e emocional decorrentes de sua enfermidade e da internação hospitalar. WRA2010-10-02
GRUPOS TERAPÊUTICOS
06) GRUPO OPERATIVOÉ uma técnica criada por Pichon-Rivière, que consiste essencialmente em um trabalho grupal que tem em seu objetivo buscar e facilitar o processo grupal de aprendizagem, cuja extensão é a mudança. Esta técnica pode ser realizada em diversas situações, entre elas podemos citar a formação de grupos operativos com familiares de pessoas portadoras de doenças mentais, grupos com atletas, com usuários de drogas, e um grande numero de opções para realização desta técnica.
Podemos identificar a família enquanto um grupo que constitui um campo de relações entre pessoas que compartilham significado de suas experiências, na formação de personalidades singulares existenciais. Antes da reforma psiquiátrica a assistência ao portador de transtornos mental, limitava-se ao tratamento "especializado" em hospitais Psiquiátricos, que com o passar do tempo acabou por estigmatizar o usuário deste serviço, por conta de sucessivas criticas aos padrões de tratamento até então adotados. Os tratamentos estavam limitados às internações para o tratamento medicamentoso como forma de controlar o transtorno do paciente. Utilizando-se um esquema medicamentoso como meio exclusivo para remoção de sintomas por ele apresentados. WRA2010-10-08
Comentário - Em síntese o tratamento psiquiátrico antes da Reforma Psiquiátrica limitava-se mais em uma assistência que dependia exclusivamente do medico e seu embasamento cientifico. Sem levar em consideração outras categorias profissionais. Desta forma alienava o doente se suas interações com outros profissionais e principalmente de seus familiares. Após o advento da reforma psiquiátrica, algumas transformações vêm acontecendo no campo da assistência ao portador do transtorno mental. A proposta preconiza a diminuição da oferta de leitos em instituições hospitalares de referência e ao mesmo tempo criar serviços substitutivos como atenção a saúde mental. Criaram-se os CAPS Centros de Atenção Psicossocial (alguns especializados no tratamento de usuários de drogas). Hospitais dia, entre outras formas de assistências ao dente mental. Mais apesar de tudo isto os novos conceitos para o tratamento do doente mental de nada poderíamos lograr qualquer êxito senão aí incluímos o seu grupo social entre os quais o mais significativo que é o da família. Daí a importância da Assistência ao familiar do doente mental através de grupo de família, incluindo visitas freqüentes aos familiares e usuários (de serviços substitutivos) como forma de integrar a terapêutica assistida ao doente de forma mais compartilhada. Não desconsiderando, portanto a importância dos hospitais de referência para tratamento de transtornos mentais, que realizam intervenções de urgência indispensável ao paciente em surto, assim como aos pacientes portadores de transtornos crônicos com longo período de internação onde muitos dependem exclusivamente dessas instituições. Wra2010-10-01
09) Grupos Especiais (Redução de danos) próxima atualização.
COMENTÁRIO - Psico-drama pode ser aplicado em duas áreas distintas, a Psicoterapêuticas e a pedagógica. É uma técnica baseada em atividades realizadas em grupo, cujo fundamento é a espontaneidade e criatividade e a teoria dos papeis. É um jogo do faz de contas. Também existem outros pontos relevantes para a realização do Psico-drama pode-se destacar: a empatia que é capacidade de se sentir o que sentiria se estivesse em situação experimentada por outra pessoa; Co-inconsciente, as experiências que são comuns a duas ou mais pessoas e que se dão em estado inconsciente: tele que é a capacidade de se ver de forma objetiva em situações ocorridas e o que se passa entre as pessoas; além da matriz de identidade. O Psico-drama é uma técnica bastante simples, porém para que seja realizado e necessário um terapeuta extremamente capacitado conhecedor dos fundamentos e dos conceitos operacionais de sua terminologia. Ser conhecedor das teorias do Psico-drama, dos papeis, da Psicoterapia Grupal, da Espontaneidade, e da Psicanálise e sua relação com o Psico-drama.
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04) COZINHA EXPERIMENTAL
Utilizar a cozinha experimental como uma atividade ocupacional e terapêutica, através da culinária regional, a fim de oferecer aprendizados sobre o ato de fazer e preparar alimentos, utilizando técnica culinária regional adequada às necessidades do usuário para educação e promoção da saúde.
A cozinha experimental deve ser realizada em ambiente especialmente projetado para serviços de alimentação em que se devem manter os padrões de higiene das instalações dos equipamentos, e de todos os utensílios, da qualidade dos alimentos e da água. O Trabalho deve ser supervisionado por profissional especializado que cuidara do manejo correto dos alimentos e dos resíduos e da saúde dos demais membros da equipe. A fim de que o objetivo terapêutico da atividade promova aprendizado, educação e saúde e, portanto a auto estima do paciente enquanto membro do grupo. WRA2010-10-08
Comentário - Este tipo de atividade parece ser essencialmente empírico e sem grandes exigências, mais não é, portanto é necessário que se faça um projeto, a fim de que sejam delimitados parâmetros referentes à manipulação dos alimentos e dos integrantes ( que não devem apresentar qualquer tipo de enfermidade) e também aspectos das instalações físicas que devem ser projetados para atender as exigências do objetivo terapêutico, das normas e dos padrões de higiene. Wra2010-10-01
05) ATIVIDADES DE LEITURA - BIBLIOTERAPIA
Uma atividade através da leitura em biblioteca se torna ainda mais importante para o paciente quando a atividade e realizada assumindo um caráter terapêutico. Neste ponto a atividade passa a ser muito mais do que uma simples atividade de leitura,ela passa a ser uma ação terapêutica que podemos denominar de “Biblioterapia”. A biblioterapia e um termo que tem origem no grego (De biblion + Therapein) assim podem utilizar o termo biblioterapia ou biblioterapêutico quando nos referimos a uma atividade terapêutica realizada na biblioteca.
Dentro desta perspectiva, esta atividade sugere uma forma especial para a terapêutica com pacientes portadores de transtornos mentais. Através da leitura, que permita uma atualização e aprendizado e ao mesmo tempo uma identificação que permite ao paciente uma interação entre o que é e o que pode ser. Ou seja; seu universo e a realidade. Uma atividade de leitura e de grande importância para o paciente no conjunto de ações terapêuticas a ele apresentado, uma vez que ao ler um texto o individuo –paciente- passa a construir através do processo de identificação um texto paralelo intimamente ligado as suas experiências pessoais. Isto acontece porque, embora significado dos conceitos seja de conhecimento geral, (a forma como são assimilados culturalmente) é diferente no que se refere à assimilação pessoal e à resposta apresentada -apos a decodificação do termo- pelo paciente, em sua subjetividade.
Este fenômeno faz parte do processo intuitivo de cada individuo. Frequentemente alguns pacientes em suas patologias apresentam alterações no significado dos conceitos que para ele muitas vezes já não significam o que devem significar -significado geral- e nestas condições o individuo após decodificar um determinado conceito a ele apresentado manifestara como resposta algo inteiramente sem significado e sem coerência no sentido da interpretação que o mesmo dá ao termo, em relação ao verdadeiro significado do deste. Isto permite ao técnico melhor entender e compreender que as palavras manifestas - extensão do pensamento- refletem o nível de alteração apresentada pelo paciente, que vão desde uma ”simples” interpretação neurótica a mais inesperada interpretação delirante psicótica. E, portanto o técnico deve utilizar técnicas e abordagens adequadas para intervenção durante o diálogo com o paciente.
Dentro desta perspectiva, uma atividade que seja uma
simples leitura ou mesmo a Biblioterapia, sugere um trabalho especial para o
tratamento de pacientes quer em bibliotecas, quer em enfermarias, utilizando
como instrumento tanto a leitura quanto Biblioterapia. O paciente, través da
atividade de leitura, deve ser estimulado a atualização num processo de
realimentação que proporcionara mudanças cognitivas e consequentemente do
entendimento acerca de si mesmo e a relação como o meio em que vive, e construir
mudanças significativas em seu comportamento.
Comentário – O papel da leitura é importante para a melhoria da qualidade de vida do paciente durante o período de internação hospitalar. Através da leitura ou da Biblioterapia,(leitura assistida) o terapeuta pode desempenhar importante contribuição para minimizar os sentimentos de angústia, isolamento, fragilidade física e emocional decorrentes de sua enfermidade e da internação hospitalar. WRA2010-10-02
GRUPOS TERAPÊUTICOS
06) GRUPO OPERATIVOÉ uma técnica criada por Pichon-Rivière, que consiste essencialmente em um trabalho grupal que tem em seu objetivo buscar e facilitar o processo grupal de aprendizagem, cuja extensão é a mudança. Esta técnica pode ser realizada em diversas situações, entre elas podemos citar a formação de grupos operativos com familiares de pessoas portadoras de doenças mentais, grupos com atletas, com usuários de drogas, e um grande numero de opções para realização desta técnica.
Na realização dos grupos operativos existem vínculos, que
teoricamente é composta por uma estrutura bastante complexa - isto porque dentro
de um grupo sempre haverá interferências de um personagem nas relações. O
vinculo é criado a partir da motivação que é orientado em determinado sentido.
Os vínculos são estabelecidos através da internalização recíproca. E que depende
essencialmente dos processos de aprendizagem de cada individuo. Para
Pichon-Rivière cada integrante do grupo,suas atitudes,emergem a partir de
suas necessidades,esta por sua vez e a forma de pela qual se orienta a conduta.
Porem em se tratando do compartilhar necessidades no que se refere a atingir
objetivos comuns, aí sim esse processo se constitui uma tarefa a ser realizada
pelo grupo. Quando o grupo passa a compartilhar necessidades para atingir
determinados objetivos surgem às dificuldades uma vez que o mesmo é formado por
pessoas com vivencias e experiências singulares. Assim surgem dificuldade de
natureza projetiva e transferências, dos conceitos e referências pessoais. Essas
dificuldades apresentadas pelo grupo, essa resistência, acontece devido o medo
que o individuo tem de perder o conquistado e o conhecido. Diante da situação
vivenciada dentro do grupo. E o medo provoca ansiedade devido à incerteza do que
vai acontecer e esta incerteza provoca à resistência a mudança. A resistência é,
portanto uma forma de se perceber de que o grupo agora está a caminho do
projeto. E a partir do momento que o grupo passa a remover os problemas para
atingir seus objetivos, então a partir desse momento o grupo pode elaborar um
projeto que seja viável para o grupo e dessa forma esse grupo passa a operar
mudanças significativas.
COMENTÁRIO - O Grupo Operativo antes de se tornar
propriamente operativo passa por situações de estruturação, desestruturação e
reestruturação. Em determinados momentos as discussões parecem culminar com a
dissolução do grupo. Isto porque o mesmo e formado por pessoas com diversos
níveis de aprendizagem, conceitos carregados de significados, e suas referencias
pessoais. Portanto um coordenado de um Grupo Operativo deve conhecer os
fundamentos da dinâmica de grupo e reconhece-los no momento certo, para poder
ser capaz de avaliar a operatividade do mesmo. O coordenador deve trabalhar como
um facilitador, orientador, para que o grupo venha a se tornar um grupo
operativo capaz de operar mudanças que é o seu objetivo.
"O Homem, pela natureza ilimitada da mente humana, onde
quer que esta refocile na ignorância, erige-se a si própria como regra do
universo” Vico (1668-1744).
07) Assistência Familiar (GRUPO COM FAMILIARES)
07) Assistência Familiar (GRUPO COM FAMILIARES)
Trabalhar o
tema família e doença mental tem por
objetivo o interesse de compreender como é a vida cotidiana do familiar do
portador, por exemplo, de doença mental grave. A convivência com o doente e o
portador do transtorno mental, e identificar as representações por eles
construídas a respeito do fenômeno saúde doença mental, face às transformações
que estão a orientar este campo da saúde voltada para a terapêutica do portador
de transtorno mental. A imediata influencia de uma cultura globalizada inscrita
no campo simbólico e na construção das integrações sociais, refletem como forma
transformadora das tradicionais intervenções terapêuticas em uma nova ótica que
assiste ao portador do transtorno mental e a seus familiares, novos conceitos e
novas formas de abordagens terapêuticas em beneficio do doente e seus
familiares.
Podemos identificar a família enquanto um grupo que constitui um campo de relações entre pessoas que compartilham significado de suas experiências, na formação de personalidades singulares existenciais. Antes da reforma psiquiátrica a assistência ao portador de transtornos mental, limitava-se ao tratamento "especializado" em hospitais Psiquiátricos, que com o passar do tempo acabou por estigmatizar o usuário deste serviço, por conta de sucessivas criticas aos padrões de tratamento até então adotados. Os tratamentos estavam limitados às internações para o tratamento medicamentoso como forma de controlar o transtorno do paciente. Utilizando-se um esquema medicamentoso como meio exclusivo para remoção de sintomas por ele apresentados. WRA2010-10-08
Comentário - Em síntese o tratamento psiquiátrico antes da Reforma Psiquiátrica limitava-se mais em uma assistência que dependia exclusivamente do medico e seu embasamento cientifico. Sem levar em consideração outras categorias profissionais. Desta forma alienava o doente se suas interações com outros profissionais e principalmente de seus familiares. Após o advento da reforma psiquiátrica, algumas transformações vêm acontecendo no campo da assistência ao portador do transtorno mental. A proposta preconiza a diminuição da oferta de leitos em instituições hospitalares de referência e ao mesmo tempo criar serviços substitutivos como atenção a saúde mental. Criaram-se os CAPS Centros de Atenção Psicossocial (alguns especializados no tratamento de usuários de drogas). Hospitais dia, entre outras formas de assistências ao dente mental. Mais apesar de tudo isto os novos conceitos para o tratamento do doente mental de nada poderíamos lograr qualquer êxito senão aí incluímos o seu grupo social entre os quais o mais significativo que é o da família. Daí a importância da Assistência ao familiar do doente mental através de grupo de família, incluindo visitas freqüentes aos familiares e usuários (de serviços substitutivos) como forma de integrar a terapêutica assistida ao doente de forma mais compartilhada. Não desconsiderando, portanto a importância dos hospitais de referência para tratamento de transtornos mentais, que realizam intervenções de urgência indispensável ao paciente em surto, assim como aos pacientes portadores de transtornos crônicos com longo período de internação onde muitos dependem exclusivamente dessas instituições. Wra2010-10-01
09) Grupos Especiais (Redução de danos) próxima atualização.
10) Alcoólicos
Anônimos
Durante sua primeira
década, Alcoólicos Anônimos acumulou uma experiência substancial que indicava
que certos princípios e atitudes em nível de Grupo tinham grande valor para
assegurar a sobrevivência da estrutura da Irmandade.
Em 1946, os co-fundadores e
outros membros pioneiros condensaram esses princípios e os puseram por escrito
na revista internacional de A.A., A.A. Grapevine, sob o título de AS DOZE
TRADIÇÕES DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, as quais foram aceitas pela Irmandade e
aprovadas plenamente na Convenção Internacional de Cleveland, Ohio, em
1950.
As Doze Tradições de AA
dizem respeito à vida da própria Irmandade. Delineiam os meios pelos quais A.A.
mantém sua unidade e se relaciona com o mundo exterior e a sua forma de viver e
desenvolver-se.
Eis as Doze Tradições que
nos mantém unidos à despeito das diferenças legais e culturais que existem nos
mais de cento e cinquenta Países onde a irmandade de Alcoólicos Anônimos está
presente. Ainda que as Doze Tradições n‹o sejam obrigatórias para nenhum membro
ou Grupo de A.A., a maioria deles as adotam como base para ampliar as relações
internas e públicas da Irmandade.
AS DOZE TRADIÇÕES DE
A.A.
PRIMEIRA Tradição Nosso
bem-estar comum deve estar em primeiro lugar; a reabilitação individual depende
da unidade de A.A.
SEGUNDA Tradição Somente
uma autoridade preside, em última análise, o nosso propósito comum - um Deus
amantíssimo que Se manifesta em nossa consciência coletiva. Nossos líderes são
apenas servidores de confiança; não têm poderes para governar.
TERCEIRA Tradição Para ser
membro de A.A., o único requisito é o desejo de parar de
beber.
QUARTA Tradição Cada Grupo
deve ser autônomo, salvo em assuntos que digam respeito a outros Grupos ou a
A.A. em seu conjunto.
QUINTA Tradição Cada Grupo
é animado de um único propósito primordial - o de transmitir sua mensagem ao
alcoólico que ainda sofre.
SEXTA Tradição Nenhum Grupo
de A.A. deverá jamais sancionar, financiar ou emprestar o nome de A.A. a
qualquer sociedade parecida ou empreendimento alheio à Irmandade, a fim de que
problemas de dinheiro, propriedade e prestígio n‹o nos afastem de nosso
propósito primordial.
SÉTIMA Tradição Todos os
Grupos de A.A. deverão ser absolutamente auto suficientes, rejeitando quaisquer
doações de fora.
OITAVA Tradição Alcoólicos
Anônimos deverá manter-se sempre não profissional, embora nossos centros de
serviços possam contratar funcionários especializados.
NONA TRADIÇÃOA.A. -Jamais
deverá organizar-se como tal; podemos, porém, criar juntas ou comitês de serviço
diretamente responsáveis perante àqueles a quem prestam
serviços.
DÉCIMA Tradição Alcoólicos
Anônimos não opina sobre questões alheias à Irmandade; portanto, o nome de A.A.
jamais deverá aparecer em controvérsias públicas.
DÉCIMA PRIMEIRA Tradição
Nossas relações com o público baseiam-se na atração em vez da promoção; cabe-nos
sempre preservar o anonimato pessoal na imprensa, no rádio e em filmes.
DÉCIMA SEGUNDA TRADIÇÃO- O
anonimato é o alicerce espiritual das nossas Tradições, lembrando-nos sempre da
necessidade de colocar os princípios acima das personalidades
* AS DOZE TRADIÇÔES - Forma
Integral: consultar o Livro: "OS DOZE PASSOS E AS DOZE TRADIÇÔES" - Disponível
na JUNAAB - Junta de Serviços Gerais de A.A. do Brasil Avenida Senador Queiroz,
101 2¼ andar cj 205 Caixa Postal 580 - CEP 01060-970 S‹o Paulo/SP –
Brasil
11) Atendimento Clinico
Individual ( próxima atualização)
12 )Atendimento
Multiprofissional
Atendimento
Multiprofissional é um tipo integrado de atividade, em que vários profissionais,
em suas instituições, utilizam com forma de melhor interagir frente aos
problemas de saúde mental. Problema no sentido de sua complexidade, da melhor
compreensão de uma melhor explicação sobre determinados casos em transtornos
psiquiátricos. O Processo de atendimento multiprofissional é direcionado no
sentido de aprofundar tanto o conhecimento quanto as praticas de intervenções.
Deve ser realizado de fato com decisões e conclusões que melhor se adéquem ao
projeto terapêutico da instituição e a necessidade do paciente. Sem levar em
consideração as capacidades técnicas e suas especializações. Pois afinal de
contas este aspecto peculiar a cada profissão, não deve ser utilizado no momento
do atendimento multiprofissional como instrumento de discussões técnicas, que
envolvam conhecimentos e saberes especializados. Assim cada profissional deve
diante de seu entendimento e do dialogo com os demais profissionais, assumir sua
independência em relação a sua decisão e em relação ao julgamento de outros
integrantes da equipe. Mais ao mesmo tempo diante do dialogo com os demais
profissionais chegar a uma conclusão de consenso. Isto porque no tipo de
trabalho integrado cada profissional deve agir com um colaborador, uma vez que a
ação do projeto de trabalho que está sendo realizado não é individual. E por
este aspecto não deve ser concluído tomando como base apenas o entendimento de
um dos integrantes da equipe. A não ser que este argumento ou entendimento seja
de tudo lógico e de consenso.
COMETÁRIO-O atendimento
multiprofissional deve ser realizado em determinado dia, turno e hora da semana,
em ambiente adequado, sala com espaço suficiente para a equipe, sem
interferências de terceiros e com a participação de todos os profissionais,
envolvidos no processo terapêutico do paciente. Toda as decisões tomada pela
equipe dever ser relatada em livro de ocorrência, de preferência especifico para
esta atividade. Assim como também as devidas anotações em prontuários. Devendo
ser anotado as alterações feitas no esquema medicamentoso, indicações para novas
inclusões em outras atividades terapêuticas. Assim como os motivos para sua alta
hospitalar. Ao concluir os trabalhos todos devem assinar o livro de ocorrência e
os prontuários e colocar o devido carimbo. O trabalho em equipe
multiprofissional dever ser realizado sempre cumprindo as normas estabelecidas
assim como dia, hora e turno alem da participação de todos os membros da equipe.
Devendo sempre lembrar que a relação entre os membros da equipe deve ser
recíproca frente às diversas intervenções.
14) Horta
Terapêutica
A horta terapêutica é uma atividade
auxiliar no tratamento de pacientes portadores de transtorno mental seja ele
grave ou não. Esse tipo de terapia é uma atividade ocupacional, que em primeiro
lugar deve ser destinada ao paciente que se identifica por esse tipo de
atividade. A horta terapia tem importância fundamental para a vida dos pacientes
internos em instituições psiquiátricas ou mesmo em serviços substitutivos. A
atividade deve ser realizada por um pequeno grupo de pacientes, que serão
acompanhados, sempre por responsável técnico em agricultura, e por outros
profissionais, assim como; psicólogas e assistentes sociais da instituição, que
assumira a responsabilidade de auxiliar no direcionamento das tarefas a ser
realizadas pelos pacientes, cuja finalidade e atender as necessidades e
limitações da cada usuário. Deve ser realizada apenas como forma terapêutica,
sem preocupação com o sistema de produção, sem a utilização de produtos
químicos, a fim de prevenir possíveis intoxicações e até outras ocorrências mais
graves assim com a sua ingestão, devido à vulnerabilidade apresentada por alguns
pacientes em sua psicopatologia. Uma atividade na horta terapêutica possa a
assumir um papel auxiliar na reintegração social e no aumento da auto-estima do
paciente. As atividades da horta devem ser realizadas em dias predefinidos pelos
técnicos que assistem aos usuários na instituição, levando em consideração no
processo de seleção, alguns critérios entre os quais; condições de estabilidade
emocional (comportamento), interesse e motivação para o trabalho, não selecionar
para essa atividade pacientes que tenham apresentado intercorência freqüente de
comportamento agressivo, uma vez que o trabalho é realizado com ferramentas que
poder ser utilizadas em caso de algum intercorência durante a atividade como
arma para agredir outro membro da equipe.wra2010-09-29
Comentário – Para a implantação de uma atividade
terapêutica - do tipo horta terapia - e necessário que se faça um projeto. Aqui
apenas ficaram evidentes apenas alguns aspectos desse tipo de atividade, uma vez
que para a realização da horta terapia é necessário que seja realizado varias
etapas que vão desde os objetivos gerais para os específicos no que se refere
aos aspectos terapêuticos propriamente ditos, assim como as etapas que estão
voltadas para a realização das atividades que os pacientes irão desenvolver
durante o trabalho na horta. O trabalho em horta terapia pode apresentar
características distintas podendo ter objetivos comerciais, educativas... Neste
nosso caso sua característica é essencialmente terapêutica. Enfim para a
realização desse tipo de atividade necessário se faz a realização de um projeto,
uma vez que e um trabalho de natureza técnica agrícola e ao mesmo tempo
terapêutica, e por esse motivo envolve também profissionais da área de saúde. No
que se refere aos aspectos técnicos agrícolas é obvio que o mesmo seja
desenvolvido por um técnico desta área, que junto com os profissionais da área
de saúde vão delimitar os melhores procedimentos a serem adotas em benéficos
terapêutico dos pacientes. Wra2010-09-29
15) Biodança
A Biodança é uma técnica
terapêutica criada pelo Psicólogo e Antropólogo Chileno Rolando Toro Araneda.
Biodanza do espanhol é um neologismo do grego Bio = a vida + dança que em nosso
entendimentos significa a "dança da vida".Seu principal objetivo é a integração
afetiva humana através de um encontro não-verbal utilizando como instrumento a
musicas. A biodança teve inicio na década de 60 e hoje é utilizada como forma de
integrar pequenos grupos numa relação de expressão através da dança,
descontraída e afetivamente carregada de significados. Tem como objetivo
principal oferecer aos membros do grupo oportunidades para melhorar o seu bem
estar, alem de proporcionar uma tomada de consciência ética e respeito ao
próximo e em consequência obter uma melhor qualidade de vida. Entre os elementos
das biodança podemos destacar os seguintes aspectos:
a)
vitalidade (que é o meio através do qual se extravasa a energia
vital)
b) sexualidade ( este
aspecto é favorecido pelo desenvolvimento do contato pessoal e
progressivo)
c)-afetividade (é
alimentada dentro do grupo através da expressão afetiva,espontânea através do
inter-relacionamento)
d) transcendência ( a
consciência e sua evolução, o seu desenvolvimento como formador de uma síntese
perceptiva de ser como parte integrante de um todo cósmico)
e) criatividade ( é a
capacidade que tem o individuo como ser humano de renovação e mudanças
significativas dentro de si)
CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS
DA VIVENCIA (Rolando
Toro)
a - Experiência original -
cada uma é singular
b-Anterioridade à
consciência - a manifestação do ser tem prioridade sobre as consciências no
processo geral de integração.
c-Espontaneidade – não pode
ser controlada pela vontade e uma manifestação inconsciente.
d-Subjetividade -Cada
pessoa tem uma vivencia única,ela e subjetiva e é manifesta a partir da
identidade
e- Temporalidade – a
vivência é passageira.
f-Intensidade - A vivência
aumenta quando diminuí a atividade da consciência.
f- Emocionalidade - a
vivência dá origem a emoções
h-Dimensão sinestésica – A
vivencia e acompanhada de sensações de movimento que envolve todo
organismo.
i-Dimensão ontológica – A
vivência forma uma conexão entre o ser e a percepção na tomada de consciência de
estar vivo.
j-Dimensão psicossomática –
A vivencia é uma transmutação do psíquico em orgânico e do orgânico em psíquico.
Há vivências que produzem desorganização, e produz distúrbios a nível orgânico
ou psíquico; Porem há vivências de integração que favorecem uma elevação do grau
de saúde e de vitalidade.
Comentário -
O
fundamento da Biodança é a estimulação de vivencias através da musica, da dança
nos encontros grupais. Na biodança não se leva em consideração os padrões de
conduta, pois à vivência tem prioridade sobre o pensamento lógico racional. Na
Biodança ressalta-se a vivencia como capaz de produzir efeitos sobre a
identidade e sobre os processos de integrações afetivas. Para que seja realizada
uma sessão de Biodança e necessário profissional qualificado conhecedor dos
aspectos teóricos do fenômeno Biodança. Pois o mesmo apesar de não interferir
nos processo de vivencias de cada participante do grupo. Deve ser conhecedor das
características essenciais que se manifestam através da Biodança, afim de que
possa facilitar e saber como e quando e o que se dever fazer em beneficio do bom
aproveitamento da técnica para o grupo.
16)
Psicodrama
Jacob Levy Moreno nasceu na
Romênia em 1822 e faleceu em 1974 nos Estados Unidos. Foi o criador do
Psico-drama e o Sociodrama. Quando morava nos EUA sistematizou suas descobertas
a Socionomia.
E dividiu da seguinte
forma:
a) sociometria (que mede as
relações entre os membros do grupo)
b) sociodinâmica [
role-playing (ou jogo de papeis)dinâmica de grupo]
c) sociatria (a forma como se
realiza as relações grupais)
A sociatria pode ser
realizada através do Sociodrama, Psico-drama e a Psicoterapia de grupo. A nova
teoria Psico-drama e carregado de forte conteúdo emocional e surgiu como una
nova forma de investigação para o conhecimento e terapia dos conflitos
psicológicos. Moreno desenvolveu uma nova teoria que se baseia numa nova
concepção do homem e da saúde, tem como base a espontaneidade, o otimismo sobre
o vital, o amor a catarse e os papeis que o Eu do individuo vai formando. Com o
passar do tempo esta busca pelos verdadeiros valores do homem em sua forma
dramática e espontânea ( o ético,religioso e cultural) passou a denominar de
Axiodrama que foi reconhecido como o primeiro conteúdo do Psico-drama.
O Psico-drama surgiu em
Viena num teatro dramático que não possuía nenhuma equipe de atores, em uma peça
e que se apresentou sozinho sem nenhuma preparação, diante de grande numero de
pessoas. Moreno descreveu que no palco havia apenas uma poltrona, como um trono
de rei,no assento uma coroa dourada."Surgiu com o intento de tratar o público de
enfermidade,uma síndrome cultural e patológica que os participantes
compartilhavam no momento (Viena encontrava-se em pós-guerra,não havia
governo... a Asturia estava inquieta em busca de uma nova
alma)"
Este foi o inicio de uma
nova forma de expressão catártica* que é realizada pelo exercício da
espontaneidade e sustenta-se na teoria dos papeis,que veio a construir o método
psicodramático de abordagem para os conflitos interpessoais através do grupo. A
estrutura do Psico-drama é basicamente um ambiente grupal (setting) com a
presença do diretor de sena ( o terapeuta ) seus egos auxiliares e o publico e
os protagonistas ( formado pelos próprios pacientes).
*a improvisação dramática
retomou o conceito de catarse uma vez que esta técnica permite uma identificação
do espectador com os atores, e para que isto aconteça deve existir a
espontaneidade e a criatividade, pois é na criação espontânea que se realiza o
vinculo do homem com o mundo.
COMENTÁRIO - Psico-drama pode ser aplicado em duas áreas distintas, a Psicoterapêuticas e a pedagógica. É uma técnica baseada em atividades realizadas em grupo, cujo fundamento é a espontaneidade e criatividade e a teoria dos papeis. É um jogo do faz de contas. Também existem outros pontos relevantes para a realização do Psico-drama pode-se destacar: a empatia que é capacidade de se sentir o que sentiria se estivesse em situação experimentada por outra pessoa; Co-inconsciente, as experiências que são comuns a duas ou mais pessoas e que se dão em estado inconsciente: tele que é a capacidade de se ver de forma objetiva em situações ocorridas e o que se passa entre as pessoas; além da matriz de identidade. O Psico-drama é uma técnica bastante simples, porém para que seja realizado e necessário um terapeuta extremamente capacitado conhecedor dos fundamentos e dos conceitos operacionais de sua terminologia. Ser conhecedor das teorias do Psico-drama, dos papeis, da Psicoterapia Grupal, da Espontaneidade, e da Psicanálise e sua relação com o Psico-drama.
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