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Assistência Familiar

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21-Assistência Familiar

Trabalhar o tema família e doença mental tem por objetivo o interesse de compreender como é a vida cotidiana do familiar do portador, por exemplo, de doença mental grave. A convivência com a doença e ou doente mental e identificar as representações por eles construídas a respeito do fenômeno saúde doença mental, face às transformações que estão a orientar este campo da saúde voltada para a terapêutica do portador de transtorno mental. A imediata influencia de uma cultura globalizada inscrita no campo simbólico e na construção das integrações sociais, refletem como forma transformadora das tradicionais intervenções terapêuticas em uma nova ótica que assiste ao portador do transtorno mental e seus familiares, novos conceitos e novas formas de abordagens terapêuticas em beneficio do doente e seus familiares.

Podemos identificar a família enquanto um grupo que constitui um campo de relações entre pessoas que compartilham significado de suas experiências, na formação de personalidades singulares existenciais. Antes da reforma psiquiátrica a assistência ao portador de transtornos mental, limitava-se ao tratamento "especializado" em hospitais Psiquiátricos, que com o passar do tempo acabou por estigmatizar o usuário deste serviço, por conta de sucessivas criticas aos padrões de tratamento até então adotados. Os tratamentos estavam limitados às internações para o tratamento medicamentoso como forma de amenizar o sofrimento psíquico do usuário. Utilizando-se um esquema medicamentoso como meio exclusivo para remoção de sintomas por ele apresentados.

Comentário - Em síntese o tratamento psiquiátrico antes da Reforma Psiquiátrica limitava-se mais em uma assistência que dependia exclusivamente do medico e seu embasamento cientifico. Sem levar em consideração outras categorias profissionais. Desta forma alienava o doente de suas interações com outros profissionais e principalmente de seus familiares. Após o advento da reforma psiquiátrica, algumas transformações vêm acontecendo no campo da assistência ao portador do transtorno mental. A proposta preconiza a diminuição da oferta de leitos em instituições hospitalares de referência e ao mesmo tempo criar serviços substitutivos como atenção a saúde mental. Criaram-se os CAPS Centros de Atenção Psicossocial (alguns especializados no tratamento de usuários de drogas). Hospitais dia, entre outras formas de assistências ao dente mental. Mais apesar de tudo isto os novos conceitos para o tratamento do doente mental de nada poderíamos lograr qualquer êxito senão aí incluímos o seu grupo social entre os quais o mais significativo que é o da família. Daí a importância da Assistência ao familiar do doente mental através do grupo de família, incluindo visitas freqüentes aos familiares e usuários (de serviços substitutivos) como forma de integrar a terapêutica assistida ao doente de forma mais coompartilhada. Não desconsiderando, portanto a importância dos hospitais de referência para tratamento de transtornos mentais, que realizam intervenções de urgência indispensável ao paciente em surto, assim como aos pacientes portadores de transtornos crônicos com longo período de internação onde muitos dependem exclusivamente dessas instituições. Wra2010-10-01

2 comentários:

joão manoel matias soares disse...

Valeu Wilba, muito me ajudou.

Wilba Rocha disse...

João obrigado pela consideração sobre a postagem. Comentário é sempre bem vindo, pois me oferece realimentação sobre a finalidade e o propósito da leitura por parte o visitante. Volte sempre!

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