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Jacquez Lacan

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Jacques Lacan e o Inconsciente
Estádio do espelho.Ordem do significante,Metáfora,condensação,

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Jaquez Lacan Inicio dos Estudos
O Estádio do Espelho Como Formador da Função do Eu
Metáfora /Condensação
O Retorno ao Verdadeiro Sentido de Freud
Os Quatros Fundamentos da Psicanálise
As três ordens:imaginário,o real e o desejo
Drives-Lacan sustenta distinção de Freud
Bibliografia relacionada ao estudo Lacan



Jaquez Lacan Inicio dos Estudos- Jaques Lacan nasceu em Pari em 13 de Abril de 1901,numa família de grande burguesia. Após os estudos secundários no colégio Stanislas iniciou os estudos de medicina e especializou-se em psiquiatria sob a supervisão de Clérambault.

Em 1912 fez sua tese defendendo o tema "A Psicose Paranóia nas Suas Relações com a Personalidade"!Foi nesta época que Lacan convive com o meio surrealista O Surrealismo foi um movimento artístico e literário surgido primeiramente em Paris do anos da década de 20. Fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas de Sigmund Freud (1856-1939),o surrealismo enfatiza o papel do inconsciente na atividade criativa. Seus representantes mais conhecidos são Max Ernest,René Magritte e Salvador Dali no campo das Artes no campo das Artes Plasticas.Luis Buñuel no cinema e André Breton na literatura.
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O Estádio do Espelho Como Formador da Função do Eu- Em 1936 Apresenta uma comunicação sobre "O Estado do Espelho,no Congresso Internacional de Psicanálise de Marienbad. `Para Lacan o eu constrói-se primeiramente da imagem que me é devolvida pelo espelho ( quando o individuou se conhece como aquela imagem sendo ele mesmo.) e assim o individuo reconhece a imagem do semelhante.

O Estado do Espelho 1949

Em 1949 Numa comunicação ao XVI Congresso Internacional de Psicanálise, em Zurique ele dá formulação definitiva das suas ideias lançadas em 1936 que foi,O Estádio do Espelho Como Formador da Função do "EU" É como outro que sou levado a conhecer o mundo: sendo, desta forma, normalmente constituinte da organização do "je" parte do eu inconsciente o Id uma dimensão paranoica. Assim o outro simbólico é visto e procurando sua aprovação.

A ideia é que o bebê só conseguirá encontrar uma solução para tal estado de desamparo por intermédio de uma “precipitação” pela qual ele “antecipará” o amadurecimento de seu próprio corpo, graças ao fato de que ele se projeta na imagem do outro (figura materna) que se encontra como que por milagre diante dele. Essa precipitação na imagem do outro, é que leva o bebê sair da sua prematuração neonatal, sendo que este movimento de precipitação, neste outro, leva o bebê a uma alienação. O bebê tem (é obrigado) a se “alienar” para que se constitua um “sujeito”. O “falo” (falus, falta) da mãe é completado com o nascimento do filho.

A mãe deseja ter um filho lhe dá um nome, engravida. Reconhece que seu filho é um ser humano e este chora porque está com fome e lhe dá o “Objeto seio” para a satisfação do bebê no prazer da oralidade,leite que é o alimento (catexia da libido) oral passando o bebê da natureza -instinto-animal- para a cultura (pulsão-homem). Estabelece uma “linguagem” com o “simbólico” mãe. Este passa por um processo de “alienação” para se constituir como sujeito. Com o fim da fase oral canibalesca até 1,5 anos.. O bebê antes do “Estádio do Espelho”,6 meses a 18 meses, não se vê como um corpo unificado, se sente como um corpo fragmentado. Sua mãe o seio faz parte dele e ela mãe, “boca do jacaré”, sente como se ele (filho/falo) fosse parte dela.

Com o princípio prazer/desprazer verificamos que a energia é maior no desprazer, o bebê busca o prazer através do seio materno,leite e libido oral.. Porém só quando o bebê perde o objeto do seu desejo mãe e o seio, é que ele verifica que sua mãe não faz parte do seu corpo e não é completa (estado de que é completo).Esta perda-separação, vem através do “Significante Nome do Pai” que são as leis e limitações naturais da vida assim como o trabalho, individualidade, necessidades...Chamamos “boca do jacaré ou crocodilo” o desejo da mãe de possuir comer canibalizar o seu filho, como se fosse parte do seu corpo.

Este desejo natural coloca o filho em uma situação de escolha definitiva : ou se torna independente pela falta da mãe se transferir para o filho e se tornar um “sujeito faltante” ou é engolido pela “boca de jacaré” da mãe e se torna um “altista” ou um doente mental, fragmentado sem unidade, dependente da mãe. Quando a criança se torna uma psicótica a figura materna não o reconheceu como ser humano e não aconteceu a alienação com separação. Esta escolha, na verdade não é uma escolha. Lacan cita um relato da escolha que mostra esta situação, de uma ameaça de um ladrão onde ele pergunta : “Ou a bolsa ou a vida”. Na verdade não seria uma pergunta, seria uma escolha lógica e única: “Você perde a bolsa e ganha a vida” ou “Perde a bolsa e perde a vida”. O bebê na grande maioria das vezes escolhe ser um “sujeito faltante” ou um “sujeito neurótico normal”, todos nós.


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Metáfora /Condensação- Condensação, em Freud é um processo psíquico que leva a que a um única representação possa representar por si só várias outras representações,(Freud Interpretações dos Sonhos).Assim,num sonhos a pessoa pode representar varias outras(ela poderá ter o nome de uma entre elas,e a aparência de uma segunda...)Para Lacan é legitimo dizer que neste caso, o conteúdo manifesto do sonho que simboliza um conteúdo latente,pode ser concebido como metáfora deste conteúdo latente. Quando a deslocação,designa em Freud um processo psíquico segundo o qual o qual o interesse ou a intensidade de uma representação pode destacar-se dela e passar para outra representação ligada a primeira por uma cadeia associativa. Assim num sonho uma pessoa pode ser representada pela evocação desta ou daquela circunstancia por ocasião da qual a conhecemos,ou ainda por determinado fato que ela usa frequentemente. Para Lacan,o conteúdo manifesto do sonho é então uma metonímia do seu conteúdo latente.

Metáfora

Com efeito,é possível considerar o recalcamento como uma metáfora: quando uma representação e recalcada, ela e representadas no sujeito por uma outra com a qual tem uma certa similaridade,como,no verso de ugo,a gravela representa Booz. O desejo, que tinha por objeto a representação recalcada,transfere-se para aquela que a substitui. Mas, visto que esta é apenas um substituto,só imperfeitamente pode convir-lhe. Assim o seu desejo deslocar-se-á sem trégua,de representação em representação,de significante em significante, segunda a lei da metonímia. Deste ponto de vista o desejo não pode representar senão muito parcialmente o "falta ser"fundamental,a carência de ser falo: o Desejo diz Lacan; é a metonímia do "falo ser" ( a descrição d cura)
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Em 1953, depois de um desacordo sobre a sessão de comprimento variável, Lacan e muitos de seus colegas deixaram a Sociedade Parisiense de Psicanálise para formar um novo grupo de a Sociedade Francesa de Psicanálise SEP. Uma das conseqüências disso foi a privar o novo grupo de adesão dentro do Associação Internacional de Psicanálise.

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O Retorno ao Verdadeiro Sentido de Freud- Incentivados pela recepção de "O Retorno a Freud" e do seu relatório "A Função e campo da fala e linguagem em psicanálise" (Écrits) - Lacan retornou novamente para Freud, ré-leitura do cânone em relação à filosofia contemporânea, linguística , etnologia, biologia e topologia.

O Retorno ao Verdadeiro Sentido de Freud-Jacques Lacan que combateu sempre a tendência para reduzir a psicanalise,com uma parte a biologia e ou da sociologia,não pretende mais lembrar o que é realmente a teoria de Freud. Assim até a insistência na importância do papel da linguagem na psicanálise lhe parece ser já uma ideia do próprio Freud. Lacan escreve "A obra completa de Freud apresenta uma pagina em cada três de referência filosófica... sendo estas proporções ainda reforçada pela analítica da linguagem à medida que o inconsciente vai sendo olhado mais diretamente. Mesmo quando os Lacanianos empregam um conceito retirado da linguística fazem-no sempre numa perspectiva especifica Assim como os linguistas,distinguem na palavra o significado-o conceito-e o significante (a imagem acústica psíquica),podendo deste modo como os linguistas,estudar este ultimo a parte. Mas como observa 0. Mannoni em (Chaves para o Imaginário).O linguista preocupa-se sobretudo,ao nível do significante,em classificar as diferenças significativas que permitem referência os elementos propriamente significantes.

Em contra partida para a psicanalista, a representação de um desejo Inconsciente pode deslocar-se ao longo de uma cadeias significante pela simples razão da semelhança ao móvel dos sons imprimidos no psiquismo.

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Os Quatros Fundamentos da Psicanálise

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Os Quatros Fundamentos da Psicanálise- Com apoio de Lévi-Strauss e Althusser'S,(1962), foi nomeado professor na École Pratique des Études Altos. Ele começou com um seminário sobre Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise em Janeiro de 1964 na sala Dussane no École Normale Supérieure (Em sua primeira sessão, ele agradece a generosidade de Fernand Braudel e Claude Lévi-Strauss). Lacan começou a expor seus próprios ensinamentos sobre psicanálise para uma plateia de colegas que se juntaram a ele a partir do SFP. Suas palestras também atraíram muitos dos alunos da École Normale.
Os quatro conceitos* que Lacan considerou como fundamentais da psicanálise - Pulsão, Repetição, Inconsciente e Transferência. Esses quatro conceitos falam do mesmo aparelho estrutural, que é o Haver em sua constituição tal como foi sistematizada no Seminário do ano anterior. A tentativa é de unificar todos os conceitos num só, o de Desejo (de Morte). Uma vez que libido é o que Freud chama de constante Kraft, ela será tomada como o movimento causado pelo não-Haver, e a Pulsão como seu modo de reviramento, isto é, o périplo da libido tentando atingir o alvo (que é o retorno ao seu ponto de partida).

A Repetição é um conceito inscrito no esquema que representa o Pleroma, o Esquema Delta (1986), que é um aparelho de Repetição, um autómato. O conceito de Repetição é o eterno retorno do movimento da Pulsão. É o aparelho automático que recorre sobre si mesmo sempre esbarrando no Impossível.

O Inconsciente é tomado enquanto estruturado como A Linguagem, que é a operação que o Haver pode fazer na sua impossibilidade de se operar em não-Haver. São as formações do ICS, operadas mediante o processo metaforonímico, que proliferam o ICS ( ics é um lugar onde se localizam pulsões e desejos, energia libidinal. Faz correlação direta com o isso do segundo aparelho psíquico)como não-realizado, sujeito ao só-depois de suas próprias seriações e operando no sentido de lembrar o recalcado, que, este, retorna sempre ao mesmo lugar (o Furo) como o Real da impossibilidade de o Haver incorporar a falta enquanto objeto.

Na abordagem da Transferência, retoma-se o exemplo utilizado por Lacan d’O Banquete, de Platão. No Esquema Delta, a transferência se garante dentro do movimento desejante(é a própria estrutura da Pulsão)como um certo Sujeito adscritível ao Haver, o qual é o suporte fundamental da Transferência: o Sujeito-Suposto-Saber, que, como Lacan indicou, é o próprio Deus.

*A partir desses quatro conceitos que Lacan considerou como fundamentais da psicanalise,ou seja;Pulsão,Repetição,Inconsciente e Transferência. A Pulsão e o seu modo de reviramento, é o percusso da libido tentando atingir o alvo,que é o seu retorno ao ponto de partida. A Repetição é o constante retorno ao movimento de Pulsão.E o aparelho automático que recorre a si mesmo sempre se chocando com o impossível. O inconsciente e visto enquanto estruturado com a linguagem,que e a operação que o Haver pode fazer na sua impossibilidade de se operar e, não-haver. Assim qualquer transferência se suporta em sua aparência imediata de amor,na necessidade fundamental do sujeito falante em fazer suposições de um sujeito radicalmente outro,que é suposto saber o que se passa na região do sujeito menor que somos nos. Ele é a divindade que abrange o haver, é o suporte das transferências locais.

Na década de 1960, Lacan estava associada, pelo menos na mente do público, com a extrema-esquerda na França. Em Maio de 1968 Lacan expressou sua solidariedade para com os protestos estudantis e, como corolário de um Departamento de Psicologia foi criado por seus seguidores na Universidade de Vincennes.. Repetindo esse sentimento: "Pouco depois os acontecimentos tumultuosos de maio de 1968, Lacan foi acusado pelas autoridades de ser um subversivo, e influenciando diretamente o evento que aconteceu"Em 1969 mudou-se com Lacan seminários públicos para a Faculté de Droit (Panthéon), onde ele continuou a entregar suas exposições da teoria analítica e prática até a dissolução de sua Escola em 1980.
As três ordens:imaginário,o real e o desejo
O Imaginário
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As três ordens:imaginário,o real e o desejo- Lacan pensou que a relação entre o Ego e a imagem refletida significa que o Ego e o Imaginário se formam são lugares de radical alienações: "Alienação é constitutiva da ordem imaginária".Esta relação também é narcisista. Assim, o imaginário é o campo das imagens e da imaginação, e engano: as ilusões principal desta ordem são a síntese, a autonomia, a dualidade, a semelhança.
A-O imaginário é estruturada pela ordem simbólica: em Os quatro conceitos fundamentais da Psicanálise Lacan argumenta como o campo visual é estruturado por lei simbólica. Assim, o imaginário envolve uma dimensão linguística. Se o significante é a base do simbólico, o significado e significação são parte da ordem imaginária. A linguagem tem conotações simbólicas e imaginárias, em seu aspecto imaginário, a linguagem é o "muro da linguagem", que inverte e distorce o discurso do Outro. Por outro lado, o imaginário está enraizada na relação do sujeito com seu próprio corpo (a imagem do corpo). Em Fetichismo: o simbólico, o imaginário e o real Lacan argumenta que no plano do imaginário sexual aparece ao mostrar o amor sexual e namoro.

Lacan acusa as principais escolas psicanalíticas de reduzir a prática da psicanálise para a ordem imaginária, fazendo a identificação com o analista, o objetivo da análise. Ele propõe o uso do simbólico como forma de desalojar as fixações desativação do Imaginário: o analista transforma as imagens em palavras. "O uso do simbólico é o único caminho para o processo analítico de atravessar o plano da identificação."

O Simbólico- Em seu IV Seminário relação "O objeto" Lacan afirma que os conceitos de Lei e Estruturas são impensáveis sem a linguagem: assim, o simbólico é uma dimensão linguística. No entanto, ele não se limita a equiparar este fim com a língua já que a linguagem envolve o imaginário e o real também. A dimensão apropriada da linguagem no simbólico é a do significante, Que é uma dimensão em que os elementos não têm existência positiva, mas que são constituídas por força de suas diferenças mútuas.

O Simbólico é também o campo da alteridade radical, que é o Outro: o inconsciente é o discurso do outro. Além disso, é o reino da lei que regula o desejo no complexo de Édipo. Podemos acrescentar que o simbólico é o domínio da cultura, em oposição à ordem imaginária da natureza. Como elementos importantes no simbólico, os conceitos de morte e manque (falta) coniventes com a marca do principio do prazer e o regulador da distância entre a Thing; E o pulsão de morte que vai "além do princípio do prazer por meio da repetição" - "a pulsão de morte é apenas uma máscara de ordem simbólica."

Na sua teoria das pulsões Sigmund Freud descreveu duas pulsões antagônicas: Eros, uma pulsão sexual com tendência à preservação da vida, e a pulsão de morte Tânatos, que levaria à segregação de tudo o que é vivo, à destruição. Ambas as pulsões não agem de forma isolada, estão sempre trabalhando em conjunto. Como no exemplo de se alimentar, embora haja pulsão de vida presente, afinal a finalidade de se alimentar é a manutenção da vida, existe também a pulsão de morte presente, pois é necessário que se destrua o alimento antes de ingeri-lo, e aí está presente um elemento agressivo, de segregação.

É através do trabalho na ordem simbólica que o analista pode produzir mudanças na posição subjetiva do analisando, estas mudanças produzem efeitos desde imaginário O imaginário é
estruturada pelo simbólico. Assim, é o simbólico, que é determinante da subjetividade e do imaginário, feito de imagens e aparências, é o efeito do simbólico.

B-O Conceito de Lacan sobre o Real por volta de 1936, um termo que foi muito popular na época, especialmente com Émile Meyerson que se refere a ele como "um absoluto ontológico, um verdadeiro ser-em-si" Lacan pegou novamente sobre o tema do Real em 1953 e continuaram a elaborar sobre ele até sua morte. O Real, para Lacan, não é sinônimo de realidade.

Não só contra o Imaginário, o Real também está fora do simbólico. Ao contrário desta última, que é constituído em termos de oposições, ou seja, presença / ausência, "não há nenhuma falta no Real." Considerando que a presença da oposição simbólica / ausência implica a possibilidade de que algo pode estar faltando no simbólico ", o Real é sempre em seu lugar." Se o simbólico é um conjunto de elementos diferenciados, significantes, o Real, por si só não é diferenciado, ele não tem nenhuma fissura. O simbólico introduz "um corte na" real, no processo de significação: "é o mundo das palavras que cria o mundo das coisas - coisas inicialmente confundido no" aqui e agora "de todos no processo de entrada em estar Assim, o Real é o que é a língua de fora, resistindo absolutamente a simbolização.

No Seminário XI Lacan define o real como "o impossível", porque é impossível imaginar e impossível de integrar o Simbólico, sendo impossível possível. É esta resistência à simbolização, que empresta a sua qualidade Real traumático.

Em seu Seminário sobre a relação "O Objeto", Lacan lê Freud sobre o caso"Little Hans "Ele distingue dois elementos reais que invade e destrói a harmonia imaginário da criança, pré-concepção edípica: o pênis real que se faz sentir na masturbação infantil e a irmã recém-nascida. Finalmente, o Real é o objeto de ansiedade em que ela não tem qualquer possibilidade de mediação, e é "o objectivo essencial é que não é mais um objeto qualquer, mas uma coisa perante a qual todas as palavras cessam e todas as categorias de falhar, o objeto por excelência da ansiedade."
C-Desejo,para que o objetivo da cura pela fala - psicanálise - é, precisamente, levar o analisando a descobrir a verdade sobre o seu desejo, mas isso só é possível se o desejo é articulado, ou falada. Lacan disse que "é só uma vez formulada, nomeado na presença do outro, que o desejo aparece no sentido pleno do termo."Esse assunto deve vir a reconhecer e nomear seu desejo, que é a ação eficaz de análise. Mas não é uma questão de reconhecer algo que seria inteiramente dada. Em nomeá-lo, o sujeito cria, produz, uma nova presença no mundo.

É importante é ensinar o sujeito o nome, articular, o desejo de trazer à existência." Agora, embora a verdade sobre o desejo é de alguma forma presentes no discurso, discurso nunca poderá articular toda a verdade sobre o desejo: sempre que se tenta articular o discurso desejo, há sempre uma sobra, um excesso. Em A significação do falo Lacan distingue o desejo da necessidade e da procura. Necessidade é um instinto biológico que se articula na demanda, a procura ainda tem uma dupla função, por um lado, articula necessidade e em outros atos como uma demanda de amor. Assim, mesmo após a necessidade de articulação da demanda é satisfeita, a procura de amor continua insatisfeito e esta sobra é o desejo Para Lacan o desejo "não é nem o apetite para a satisfação, nem a demanda de amor, mas a diferença resultante da subtração do primeiro do segundo".O desejo é, então, do excedente produzido pela articulação da necessidade da demanda. Lacan acrescenta que "o desejo começa a tomar forma na margem em que a procura se torna separado da necessidade." Daí o desejo nunca pode ser satisfeito, ou como Slavoj Zizek coloca que "o desejo de raison d'être não está a perceber o seu objectivo, para encontrar satisfação plena, mas a reproduzir-se como o desejo. " Também é importante fazer uma distinção entre desejo e as unidades. Se eles pertencem ao campo do Outro (em oposição ao amor), o desejo é um, enquanto que as unidades são muitos. As unidades são as manifestações parciais de uma única força chamada desejo (ver "Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise* "). Se é possível supor que pequeno objeto é o objeto de desejo, ele não é o objeto para o qual tende o desejo, mas a causa do desejo. Para que o desejo não é uma relação com um objeto, mas uma relação com uma falta (manque). Então desejo aparece como uma construção social, uma vez que é sempre constituída de uma relação dialética
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Drives-Lacan sustenta distinção de Freud entre conduzir o instinto, em que as unidades diferentes das necessidades biológicas, porque eles nunca podem ser satisfeitos e não visam a um objeto, mas um círculo em volta dela constantemente, então a verdadeira origem o gozo é repetir o movimento do circuito fechado. No mesmo seminário Lacan postula a unidades como cultural e simbólico -discurso- constrói, para ele "a unidade não é um dado, algo arcaico", primordial. No entanto, ele incorpora os quatro elementos das unidades definidas por Freud (a pressão, ao final, o objeto ea fonte) para sua teoria de circuito da unidade: a unidade de origem na zona erógena, círculos em volta do objeto, e retorna à zona erógena. O circuito é estruturado por três vozes verbais:a voz ativa (para ver) a voz reflexiva (para ver a si mesmo) a voz passiva (ser visto)
As vozes ativa e reflexiva é auto-erótica, falta-lhes um assunto. É somente quando a unidade completa o seu circuito com a voz passiva que um assunto aparece. Assim, embora seja a "voz" passiva ", o disco é essencialmente ativa", de se fazer ser visto "em vez de ser visto." O circuito da unidade é o único caminho para o sujeito a transgredir o princípio do prazer.
Lacan identifica quatro pulsões parciais: a pulsão oral (as zonas erógenas são os lábios, o objeto parcial da mama), a unidade anal (ânus e as fezes), a pulsão escópica (os olhos eo olhar) ea pulsão invocante ( os ouvidos ea voz). Os dois primeiros referem-se a demanda e os dois últimos a desejar. Se as unidades estão intimamente relacionados ao desejo, são aspectos parciais em que o desejo é realizado: mais uma vez, o desejo é uma e indivisível Considerando que as unidades são as manifestações parciais de desejo.
Obras Principais:
Discours dans les Actes du Congrès de Rome 1953,in Psychanalyse,n° 1.
De L'usage de la parole et des structures de langage dans la conduite et dans le champ de la Psychanalyse,Paris,PUF.,1966.
Discurssion de L'article de S.Leclaire et J. Laplanche;"Le Inconscient,une étude psychanalytique",in l'inconscient (VI Coloquio de Binneval),Paris,Desclée de Brouver,1960.
Écrits (Paris,Le Seuil,col."le ChampFreudien,1966,Composto por:
-Au-delà du pricipe de realité,1936
-Formateur de la foncition do "je" ,1937
-L'Agressivité em psychanalyhse,1948
-Intervebtuin syr ke transfert,1952.
-Variantes de la cure type,1935
-Le Séminaire sur "la lettre voiée",1955
-Formaction et champ de la prolo e du langage en psychanalyse,1956
-Introducction au commentaire de Jean Hippolite su la "Verneimung" de Freud,1966.
-La Chose freudiennea, 1956:
-Situation de la psychanalyse et formation du psychanalyse en 1956,1956.
-La Psychanalyse et son enseignement,1957;
-Instance de la Lettre dans l'inconcient ou la raison depuís Freud,1957.
-D'une question preliminaire à tout traitement possible de la psychose,1957.
-La sugnification du phallus,1958.
-Jeunesse de Guide ou la letre et le désir,1958.
-A la mémorie d'Ernest Jones:sur la théorie du symbolisme,1960.
-Subversion du sujet et dialectique du désir dans l'inconscient freudien,1960.
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