Output Acrítico (Fidelidade ao repassar Informações)
O que já profetizava (Herbert Marshall McLuhan 1911- 1980) filósofo e educador canadense, mesmo antes do surgimento da WEB. Referia-se a uma formação de opinião que chamou de Aldeia Global. Para ele o progresso tecnológico estaria reduzindo todos os povos à mesma situação assim como ocorre em uma aldeia, onde ha possibilidade de se intercomunicar reciprocamente. Esta ideia sofreu e sofre muitas criticas por parte dos teóricos da globalização, pois para eles a ideia de McLuhan que se trata mais de um conceito utópico e filosófico de que real. No entanto apesar de um pouco mais de 26% da população mundial ter acesso à internet não estaria o mundo interconectado e de certa forma confirmando as ideias de McLuhan. “Na verdade a “WEB nem existia na época em que escreveu” O Meio é a Mensagem”. Será que este conceito será algum dia aceito pelos teóricos da globalização. Grande é o numero de indivíduos em uma sociedade que ao assimilar uma informação ainda que não saibam o porquê de sua origem ou do propósito de sua divulgação. Neste processo não importa porem como uma noticia chega ao conhecimento do individuo, o seu resultado e sempre direcionada para produzir nos indivíduos uma assimilação preestabelecida através do interesse daqueles que divulgam para atingir seus objetivos no processo de formação de opinião.
Na linguagem tecnológica da computação seria o input e output. Para Bakhtin (Mikhail Mikhailovich Bakhtin (1895 - 1975) foi um linguista russo). “a vida começa apenas no momento em que uma enunciação encontra outra, ou seja, quando começa a interação verbal, mesmo que não seja direta, ‘de individuo para individuo’, mas por intermédio da literatura” Acontece que nos dias de hoje, esta comunicação passou a ser mais ampla através dos meios de comunicação de massa. Fala-se até em formação de opinião global.
Acredita-me que embora apenas um pouco mais de 26% da população tenha acesso a internet, outros meios de comunicação assim como a televisão radiodifusão alem de outros periódicos, estejam incluídos neste processo de globalização, engrossando o percentual de indivíduos que estarão incluídos nesta estatística. No entanto me reporto à frase de Karl Max (1818-1883) em que, “As ideias dominantes numa época nunca passaram das ideias da classe dominante”. Embora Marx em seu (pensamento frase), leve em consideração a relatividade tempo e espaço, não seria, portanto esta frase pensamento, um motivo significativo para a reflexão sobre o assunto.
Assim quando se recebe uma noticia ou se ler algo em uma revista ou jornal, que de certa forma desperta no individuo interesse sobre o assunto, o mesmo passa a realizar operações mentais comparando com aprendizagem de conceitos anteriores que serão decodificadas e analisadas lhe atribuindo valores, (as inter-relações) que após todo este processo mental chegara a uma conclusão em forma de síntese, que o orientará nas suas reflexões e suas atitudes. Mais como se livrar do pensamento de grupos dominantes. Como pensar sem que no processo de decodificação ou interpretação da informação estejam em seu conteúdo de pensamento, algumas destas ideias induzidas e apreendidas através do tempo desde o nascimento. Onde prevalece muita coisa do interesse da classe dominante de cada época e que foi transmitida de certa forma através das gerações. Penso e gosto de atribuir a este processo que ele só se realiza através de uma trilha de conhecimento e princípios inerentes as coisas e aos indivíduos. Que sintetizo como “Trilha dos princípios dos conhecimentos” Como é porque indivíduos ao serem instigados por uma informação não são capazes de formar juízos opiniões sobre o que acontece ao seu redor. Na verdade, seria improvável que alguém ao ler ou ouvir uma noticia ou uma informação qualquer, se torne acrítico em suas considerações.
Portanto a ideia de globalização não poderia deixar de incluir aqueles que embora não tenham acessos contínuos e frequentes aos meios de comunicação, não estejam também sendo influenciados ou induzidos por ideias de classes dominantes, por estarem incluídos nesta “aldeia”. Neste ponto é que vou interpor a ideia de um output Acrítico. Em outras palavras; seria a incapacidade do individuo de formar juízos crítico relativo à informação que chega ao seu conhecimento. Pois quando uma informação chega ao individuo, através dos meios de comunicação (input), este até certo ponto já vem impregnado de sugestões e de intenções (muitas vezes utilizando estratégia e até técnicas de mensagens subliminares) para a formação do campo de influencia a que se destina. Embora seja do conhecimento dos estudiosos da comunicação que a informação é o primeiro estágio no processo de elaboração e construção do conhecimento.
Se pode "concluir" que ao repassarem as informações da forma como receberam, quase fiel, seria apenas uma atitude verbalizada e transmitida coerente com processos de aprendizagem que foram absolvidos através do tempo (para ele individuo) desde o nascimento. Este processo o leva a repassar quase de forma fidedigna, não por sua incapacidade de autocrítica, mais provavelmente apenas pelo fato do que apreendeu durante todo a sua existência. Por outro lado o individuo ao agir desta forma, apear de ser possuidor de um bom conhecimento, acerca das coisas, com um nível de informação bastante significativo, ainda assim não é capaz de interferir na realidade em que vive. Assim o individuo que agem de forma acrítica, diante do amontoado de informações, que chegam ao seu intelecto, e não realiza nenhum comentário individual a respeito do assunto, que lhe é transmitido, repassando, apenas da forma que recebeu. O individuo, portanto deixa de assumir uma fundamental e importante atitude no processo de formação de uma dada opinião. E desta forma se tornara também um individuo incapaz de assumir e atuar em seu meio como cidadão. wra8491
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